Como a lesão de Kevin de Bruyne pode interferir no futuro de Lucas Paquetá, alvo do Manchester City?
- Meia belga sofreu lesão ainda no primeiro tempo da partida contra o Burnley
- Lucas Paquetá, do West Ham, é alvo de mercado do City e tem a admiração de Guardiola
Por Nathália Almeida
Considerado por muitos como um dos "camisas 10" mais brilhantes do futebol internacional na última década, Kevin de Bruyne vive, aos 32 anos de idade, um momento delicado em sua carreira: ao mesmo tempo em que celebrou em 2022/23 a temporada mais vitoriosa de sua passagem pelo Manchester City, o armador se frustou com alguns problemas físicos que o tiraram de combate em partidas importantes da equipe inglesa, dentre elas a grande final da Champions League passada.
A virada de ano esportivo não parece ter mudado essa realidade, afinal de contas, Kevin de Bruyne precisou deixar o campo ainda no primeiro tempo da partida desta sexta-feira (11) contra o Burnley, estreia do Manchester City na Premier League 2023/24. Aos 23' da etapa inicial, o meio-campista belga sentiu lesão e pediu para ser substituído, dando lugar ao volante Mateo Kovacic.
Ainda não se sabe qual é a gravidade ou extensão do problema de Kevin de Bruyne, que será reavaliado após realização de exames médicos. Sabe-se, porém, que o Manchester City entende que seu armador vive uma "curva de declínio" físico, não à toa o clube inglês já começa a se movimentar no mercado de transferências em busca de uma sombra para o belga: Lucas Paquetá, brasileiro que vem de boa temporada pelo West Ham.
Na última semana, o Manchester City formalizou a primeira proposta pelo jovem meio-campista da Seleção Brasileira: 70 milhões de libras, valor prontamente recusado pelos Hammers. O clube de Londres não pretende facilitar as negociações, ainda que Paquetá já tenha demonstrado vontade de se juntar aos atuais campeões europeus. Diante da nova lesão de Kevin de Bruyne, podemos esperar uma postura ainda mais incisiva e arrojada do City em busca do armador, que conta com a admiração de Pep Guardiola e é visto pelo comandante como "herdeiro natural" para De Bruyne.