Como a vitória na Sul-Americana pode ajudar início da caminhada de Diniz também no Brasileiro

De volta ao Fluminense, treinador ressaltou a importância do "resgate anímico" na vitória contra o Junior Barranquilla
De volta ao Fluminense, treinador ressaltou a importância do "resgate anímico" na vitória contra o Junior Barranquilla / MAURO PIMENTEL/GettyImages
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A (re)estreia de Fernando Diniz devolveu ao Fluminense os tão cruciais triunfos na Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira (04), o Tricolor das Laranjeiras bateu o Junior Barranquilla, da Colômbia, por 2 a 1, com gol de Ganso e Luiz Henrique. Borja descontou para os visitantes. A vitória no Maracanã manteve a equipe carioca viva no torneio continental.

Mas, para o veterano técnico, o saldo da noite vai muito além dos três pontos. Em coletiva após a partida, Diniz ressaltou a importância de resgatar o ânimo dos seus comandados e explicou como isso pode fazer a diferença de agora em diante. "Começar vencendo é muito bom. Para ser melhor só se a gente não tivesse tomado gol que dava para evitar", pontuou.

"O que o time fez de melhor hoje foi resgatar o que eles já tinham, que mostraram para poder conquistar o Campeonato Carioca de maneira especial no jogo contra o Flamengo. A gente trabalhou aspectos táticos. No dia pós-jogo deles, levei a campo, não ficaram apenas na recuperação, fizeram recuperação mais ativa comigo, fizeram alguns movimentos táticos para poder facilitar um pouco no dia de hoje. Mas, fundamentalmente, o aspecto principal foi o anímico, então acho que resgatou pelo menos um pedaço para o jogo de hoje."

Fernando Diniz, em coletiva

No âmbito tático, Fernando também destacou suas preferências, falou sobre os aprendizados deixados pela vitória e deixou um recado animador para a torcida: "A tendência é a gente melhorar. "Eu gosto que o time marque mais adiantado. Se não conseguir, tem que ser solidário e voltar para não sofrermos o gol. Isso não é um erro voluntário do time", explicou.

"Quando estivermos mais organizados, com um pouco mais de tempo, a gente vai sustentar a marcação mais adiantada. O pior no futebol é quando você não marca nem na frente nem atrás como aconteceu como algumas vezes no jogo de hoje. Taticamente ficamos mais vulneráveis. Depois, mais atrás, passamos a nos defender bem, mas não é o jeito de jogar que eu gosto", seguiu.

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Flu segue vivo na Sul-Americana / MB Media/GettyImages

"Como a gente não conseguiu se organizar, porque pressão alta é coisa que demanda tempo, organização, encaixe e principalmente a harmonia dos movimentos, para a gente saber subir todo mundo. Estavam jogando em outro padrão de marcação, mas até que viraram a chave rápido no jogo de hoje", completou.

Agora, Diniz terá de virar a chave rapidamente para se concentrar no próximo compromisso: enfrentar o Palmeiras, no Allianz Parque, neste domingo (05), pelo Brasileirão. Sobre o confronto, o treinador deixou seu recado: "Adversário muito duro que vamos enfrentar, mas vamos fazer o melhor para fazer grande jogo no domingo".