Como as eliminações na Libertadores e Sul-Americana afetam os cofres do Fluminense?
Por Matheus Nunes
Mesmo com a goleada por 10 a 1 sobre o Oriente Petrolero, o Fluminense não ficou com a vaga para as oitavas de final da Copa Sul-Americana e foi eliminado da competição. A desclassificação precoce afeta difetamente o planejamento financeiro do clube para a temporada.
O Tricolor das Laranjeiras amargou sua segunda eliminação internacional no ano, já que havia ficado pelo caminho nas fases prévias da Libertadores. As campanhas nas duas competições fizeram o Flu obter apenas 14,5% do previsto no orçamento em premiações, segundo levantamento do Globo Esporte.
Com a queda na fase classificatória para a torneio continental, os cariocas deixaram de colocar nos cofres R$ 10 milhões, que é a diferença da premiação entre as fases de grupo da Libertadores e da Sul-Americana. O Fluminense precisaria chegar, no mínimo, nas semifinais da Sula para compensar esses valores.
Ao todo, somando as participações nos dois campeonatos, o Fluminense arrecadou cerca de R$ 9,8 milhões. Os planos do clube eram chegar até a fase de grupos da Libertadores ou nas oitavas de final da Sul-Americana, para o orçamento não ficar prejudicado.
A situação financeira do Tricolor passa por um momento delicado. Para equilibrar o cofre, a diretoria precisou vender Luiz Henrique ao Betis, por €8 milhões fixos (cerca de R$ 44 milhões) e mais bônus que podem chegar a €5 milhões (R$ 25,7 milhões). Além da joia da fase, outros jogadores podem ser negociados. A meta de vendas do clube para a temporada é de R$ 90 milhões.
O Fluminense segue vivo da Copa do Brasil, além de ocupar a 7ª colocação do Campeonato Brasileiro. O time de Fernando Diniz volta a campo no próximo domingo (29) no clássico contra o Flamengo no Maracanã.