Como Filipe Luís: 5 ex-jogadores que estiveram na Copa de 2018 e hoje são treinadores
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Por Rodrigo Salomao
O futebol é uma das poucas profissões em que a transição da carreira de jogador para treinador é quase um caminho natural para muitos. Um exemplo disso está acontecendo nos últimos dias com o ex-lateral-esquerdo Filipe Luís. Após se aposentar no Flamengo, rapidamente assumiu como técnico da equipe principal dando sequência a uma breve passagem pelo time sub-20. Assim como Filipe, outros jogadores que estiveram na Copa do Mundo de 2018 já se tornaram treinadores e estão deixando sua marca nos bancos de reservas pelo mundo. Vamos conhecer cinco deles.
1. Vincent Kompany
Vincent Kompany foi um dos maiores zagueiros da geração belga e capitaneou a seleção da Bélgica durante a Copa do Mundo de 2018, na qual sua equipe alcançou as semifinais e terminou em terceiro lugar, o melhor desempenho da história do país em Copas. Após se aposentar do futebol, Kompany iniciou sua carreira como técnico no Anderlecht, clube onde começou como jogador.
Em 2022, Kompany deu um grande passo em sua carreira de treinador ao assumir o comando do Burnley, conquistando o acesso à Premier League. Seu trabalho chamou a atenção do Bayern de Munique, onde está desde o início desta temporada 2024/25. O gigante alemão depositou confiança no belga para liderar a equipe na Bundesliga e nas competições europeias. Com sua liderança e visão de jogo, Kompany busca traduzir seu sucesso como jogador para o papel de técnico, consolidando-se como uma das jovens promessas entre os treinadores europeus.
2. Javier Mascherano
Javier Mascherano é um dos maiores ícones do futebol argentino. Volante aguerrido e líder nato, ele foi peça-chave na seleção da Argentina em várias competições internacionais, incluindo a Copa do Mundo de 2018, onde os argentinos chegaram às oitavas de final. Depois de pendurar as chuteiras, Mascherano rapidamente ingressou no mundo da gestão esportiva.
Ele foi nomeado técnico da seleção argentina sub-20 e liderou o time nas Olimpíadas de Paris em 2024. Embora a Argentina não tenha conquistado medalhas, Mascherano mostrou habilidades promissoras como treinador. Ele agora trabalha para desenvolver as futuras gerações do futebol argentino, utilizando sua vasta experiência internacional para moldar jovens talentos.
3. Rafa Márquez
Rafa Márquez, uma lenda do futebol mexicano, disputou cinco Copas do Mundo ao longo de sua carreira, incluindo a de 2018, onde se despediu do torneio em grande estilo. Versátil, Márquez atuava tanto como zagueiro quanto volante e era conhecido por sua habilidade tática e liderança dentro de campo. Após sua aposentadoria, ele se dedicou à formação de atletas.
Atualmente, Rafa Márquez é o auxiliar técnico da seleção mexicana, depois de uma temporada como treinador do Barcelona B, equipe que disputa a terceira divisão espanhola. O ex-jogador do Barcelona retornou ao clube onde viveu os maiores momentos de sua carreira e agora trabalha para desenvolver jovens talentos com a ambição de, eventualmente, comandar a equipe principal. Seu nome chegou inclusive a ser cogitado quando se especulava o sucessor de Xavi à frente do time catalão.
4. Felipe Baloy
Felipe Baloy é um nome gravado na história do futebol panamenho, especialmente pela sua participação na primeira Copa do Mundo disputada pelo Panamá, em 2018. Naquele torneio, Baloy marcou o primeiro gol do país em uma Copa, um feito memorável para a nação centro-americana. Sua carreira como jogador foi marcada por passagens por clubes importantes da América Latina.
Em 2023, Baloy assumiu o comando do Tauro FC, um dos clubes mais tradicionais do futebol panamenho. Com sua experiência em campo e conhecimento tático, ele busca elevar o nível do futebol em seu país natal e contribuir para o desenvolvimento de novos talentos. Ex-jogador do Grêmio, Baloy está focado em construir uma equipe competitiva tanto no cenário nacional quanto no internacional.
5. Ki-hun Yeom
Ki-hun Yeom é uma figura importante no futebol asiático, especialmente na Coreia do Sul, onde é amplamente reconhecido por sua longevidade e impacto como jogador. Ele fez parte da equipe sul-coreana que disputou a Copa do Mundo de 2018, desempenhando um papel crucial ao longo das eliminatórias e competições internacionais.
Após encerrar sua carreira, Ki-hun rapidamente entrou para o mundo da gestão técnica. Desde 2022, ele ocupa uma posição como treinador na Coreia do Sul e, mais recentemente, tornou-se auxiliar técnico da seleção da Indonésia. Ki-hun traz consigo uma forte compreensão do futebol asiático, ajudando a moldar estratégias e táticas que possam elevar o nível das equipes nas quais atua.