Como foi a experiência de voltar à Arena? Saiba o que funcionou e o que precisa melhorar para os gremistas
Por Fabio Utz
No último domingo, quando a torcida do Grêmio teve a oportunidade de se reencontrar com seu time depois de 570 dias, vivi uma experiência dupla: trabalhar e torcer. Pois gostaria de compartilhar com você, leitor do 90min, como foi esta situação.
Me propus a fazer todos os trâmites que faria se fosse adentrar à Arena como jornalista e como um simples fã do clube. No primeiro caso, tudo funcionou à perfeição, com todos os credenciados estando em cabines separadas. Ou seja, o contato com outras pessoas era praticamente inexistente, e a liberação da credencial se deu mediante a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19.
Agora, o que mais importa para você, torcedor. Como foi voltar a apoiar o time do coração? Bem, a experiência teve pontos positivos e negativos (afora o resultado de dentro das quatro linhas, claro). De muito ruim, a dificuldade em, feito o check-in, ter acesso ao ingresso - aliás, se o Grêmio fosse um pouco mais preparado em termos de tecnologia, a liberação poderia vir diretamente na carteira de associado, com a devida apresentação, também via sistema, do documento que atesta a imunização.
Mas, vamos lá. Cheguei ao estádio com antecedência de uma hora e meia para a bola rolar e, com isso, não peguei fila alguma no acesso. Antes de subir a rampa, passei pelas três barreiras de segurança - a primeira para apresentar a documentação, a segunda para a medição de temperatura e a segunda para a revisão de objetos portados - em questão de um minuto. Nas catracas, também nenhum imprevisto, com álcool gel sendo disponibilizado logo após a passagem.
O próximo passo, porém, gerou incômodo. O ascensorista do elevador confirmou que não tinha nenhuma orientação sobre quantas pessoas podia levar a cada viagem - o certo seriam três, afora ele. Pois chegaram a adentrar seis torcedores em determinado momento no trajeto até o quarto andar do estádio tricolor, onde fica a minha cadeira. Na saída, procurei uma orientadora para informar o que aconteceu, e ela concordou que aquilo não poderia ter acontecido - espero que não se repita - sob pena até de uma interdição da Arena.
Já nos locais dos assentos, tudo muito bem organizado, com toda identificação sobre onde era possível sentar ou não. Vi de perto, ainda, um brigadista pedir a uma pessoa sentada quase na minha frente que colocasse a máscara, pois havia sido flagrado pelas câmeras não utilizando o item que era obrigatório. Além disso, volta e meia os chamados stewarts solicitavam para aqueles que aqueles que estavam de pé que sentassem. E assim transcorreu. Na saída, nada de aglomeração. Sei de gente que pegou filas, mas não foi o meu caso. Em resumo: que siga assim, embora as melhorias que são necessárias para uma boa experiência de quem quer retomar a rotina de torcer pelo Grêmio.
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