Concorrência? ESPN revela que dono do Chicago Cubs fará uma oferta para comprar o Chelsea
Por Lucas Humberto
Futuro dono? Segundo informações da ESPN, um consórcio liderado por Thomas Ricketts, empresário e proprietário do Chicago Cubs, franquia estadunidense de beisebol, irá apresentar uma oferta formal para comprar o Chelsea. Vale lembrar que as propostas para aquisição do clube londrino devem chegar até sexta-feira (18).
Enquanto não encontra seu novo dono, os Blues seguem sofrendo as consequências das sanções impostas a Roman Abramovich. Hoje, a instituição esportiva está entre os ativos congelados do bilionário e, portanto, pode apenas pagar funcionários e cumprir seus compromissos devido a uma licença especial do governo do Reino Unido.
A venda do clube, aliás, só poderá ter sequência em razão de um pedido da alta cúpula do Chelsea. Contudo, para que as conversas avancem, será necessário primeiro encontrar um comprador preferencial para depois ter as tratativas facilitadas pelo governo britânico. A família Ricketts se uniu ao magnata Ken Griffin, CEO da Citadel LLC, e declarou interesse no atual campeão da Champions.
"A família Ricketts, dona do Chicago Cubs, pode confirmar que liderará um grupo de investimentos que fará uma oferta formal pelo Chelsea Football Club nesta sexta-feira", afirmou um porta-voz. A concorrência, contudo, prometer ser qualificada e inclui um consórcio liderado pelo Los Angeles Dodgers e pelo sócio dos Lakers, Todd Boehly.
"Como operadores de longa data de uma equipe esportiva profissional icônica, a Família Ricketts e seus parceiros entendem a importância de investir para o sucesso em campo, respeitando as tradições do clube, dos torcedores e da comunidade", completou a fonte à ESPN. Hansjorg Wyss, um bilionário suíço, e o magnata britânico Nick Candy também estão no páreo.
Além dos supracitados, o Saudi Media Group fez uma oferta de 2,7 bilhões de libras (cerca de R$ 18 bilhões). Antes das sanções, Abramovich havia avaliado o Chelsea em aproximadamente 3 bilhões de libras. No entanto, diante das circunstâncias diplomáticas do negócio, é improvável que o russo recebe o montante pretendido.