Conheça o Al Ahly, representante da África no Mundial de Clubes e algoz do Palmeiras em 2021
Por Antonio Mota
Maior clube da África (e um dos maiores do planeta) e terceiro colocado no Mundial de Clubes da Fifa do ano passado, o poderoso e tradicional Al Ahly, do Egito, vai marcar presença novamente no Intercontinental em 2022, nos Emirados Árabes Unidos. Em 2021, “Os Vermelhos”, como o time é conhecido, entraram no radar da América do Sul por superarem o Palmeiras na disputa do terceiro lugar no Mundial.
O Al-Ahly garantiu vaga nesta edição do Mundial de Clubes por ter vencido a Champions League da África (e pela 10ª vez). A potência do Egito bateu o Kaizer Chiefs, da África do Sul, por 3 a 0, na Casablanca, no Marrocos, em meados do ano passado e, com isso, garantiu uma nova participação na “Copa do Mundo” de equipes – a sétima da sua história.
Conheça o Al-Ahly, o “Rei da África”
O Al-Ahly é uma das potências do futebol africano. Fundado em 1907, “Os Vermelhos” são donos do Egito e também dominam o continente, tendo, inclusive, mais títulos do que anos de existência: são 140 taças em quase 115 anos. Além disso, o clube também é o segundo maior ganhador de títulos internacionais do planeta, ficando atrás apenas do imbatível Real Madrid (24 a 26 canecos).
Entre os 140 troféus, além das 10 conquistas da Champions League da CAF, o time do Cairo ostenta 42 Campeonatos do Egito, 37 Copas do Egito e várias outras taças – Copa das Confederações da CAF (1x), Supercopa das Confederações da CAF (6x), Supercopas da África (4x), Ligas do Cairo (17), Supercopas do Egito (11x) e muito mais. É uma verdadeira máquina de conquistar títulos.
As participações do Al Ahly em Mundiais
Classificado pela sétima vez para o Mundial de Clubes, o Al Ahly não largou bem no torneio da Fifa. Em 2005, os Vermelhos não conseguiram ir longe e pararam na etapa em que iniciaram: nas quartas de final, ficando com o pouco lembrado quinto lugar. Contudo, no ano seguinte (2006), o clube reagiu e conseguiu ao menos chegar nas semis – foi eliminado pelo Internacional.
Em 2008, o clube mais badalado do Egito voltou ao Intercontinental e decepcionou novamente: foi eliminado pelo Pachuca, do México, nas quartas de final. Anos depois, em 2012, o time avançou às semifinais e novamente caiu para um clube do Brasil: o Corinthians. Em 2013, sem muita força, foi eliminado mais uma vez nas quartas de final.
Já no ano passado, em 2021, o Al Ahly voltou ao Mundial e parou de novo nas semis, agora para o Bayern de Munique. Já na disputa do terceiro lugar, o clube reencontrou uma equipe brasileira, o Palmeiras, mas agora não perdeu: ganhou nos pênaltis e ficou com o posto de terceiro melhor do torneio.
Curiosamente, os Vermelhos poderão reencontrar o alviverde paulista nesta edição do Mundial. Para tal, o clube precisa superar o Monterrey, do México, nas quartas de final... A equipe mexicana, se passar, também vai medir forças de novo com os paulistas – no ano passado, o Tigres eliminou o Verdão nas semis.
O elenco do Al Ahly
Embora seja multicampeão e “Rei da África”, o Al Ahly não é dono de um elenco tão valioso (avaliado em 31 milhões de euros, segundo o Transfermarkt) ou cheio de estrelas. Ao contrário. O clube detém inúmeros jogadores egípcios e poucos são conhecidos em todo o mundo, o que não quer dizer que o plantel do técnico Pitso Mosimane seja ruim. A seguir, veja nomes dos Vermelhos para ficar de olho:
- Afsha – meia-atacante é habilidoso e de vital importância no plantel dos Vermelhos, sendo um dos motores da equipe. Aos 25 anos, ele nunca atuou fora do Egito.
- Percy Tau – recém-chegado ao Cairo, o atacante é um dos nomes mais rodados do Al Ahly, tendo passagens por Brighton, Anderlecht e outros clubes. É goleador.
- Aliou Dieng – volante de muito potencial e importância para Mosimane. Atualmente, é o nome mais valioso da equipe, com preço estipulado em 3,5 milhões de euros.
- Mohamed El Shenawy – goleiro de muita segurança e liderança. Aos 33 anos, o arqueiro é o capitão e uma das grandes referências da equipe.
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