Conheça o Al Hilal, representante da Ásia no Mundial de Clubes e novo clube de Michael
Por Antonio Mota
Um dos principais carros-chefes do futebol do Oriente Médio, o bilionário e campeão Al Hilal, da Arábia Saudita, vai disputar o Mundial de Clubes da Fifa novamente em 2022. Eliminado pelo Flamengo há pouco mais de dois anos, no final de 2019, “O Patrão”, como o time é conhecido, vai ultrapassar os limites da Ásia e encarar os melhores clubes do planeta pela segunda vez em sua história – e espera surpreender nos Emirados Árabes Unidos.
O Al Hilal volta ao Intercontinental após ter conquistado a Champions League da Ásia. Tetracampeão, o Patrão venceu o Pohang Steelers, da Coreia do Sul, no King Fahd International Stadium, em Riad, na Arábia Saudita, no final do ano passado, e se isolou como o maior vencedor da história da liga, com quatro ‘orelhudas’.
Conheça o Al Hilal, o “Clube dos Príncipes”
Com o apoio da Família Real da Arábia Saudita, o Al Hilal não precisou de muitas décadas de 'vida' para se tornar uma grande potência na Ásia. Sediado em Riad, o Patrão foi fundado há 64 anos, em 1957, e, desde então, se firmou como uma das marcas mais fortes do esporte no país: é conhecido por ter uma das maiores torcidas do continente, por nunca ter sido rebaixado e também por ter vencido muitos títulos nos últimos anos.
Em sua história, o “Clube dos Príncipes”, como também é conhecido no Oriente Médio, ergueu mais de 60 troféus, incluindo quatro Liga dos Campeões da AFC, 17 Campeonatos Sauditas, 8 Copas do Rei, 13 Copas do Príncipes Herdeiro e muito mais. Vale pontuar que o clube não garantiu vaga no Mundial nas duas primeiras conquistas da Champions League (1991 e 2000).
Sobre o Mundial de Clubes, o Al Hilal vai disputar o Intercontinental da Fifa pela segunda vez neste ano, nos Emirados Árabes. A primeira aconteceu há pouco mais de dois anos, no final de 2019, quando o clube chegou às semifinais após eliminar o Espérance, da Tunísia, nas quartas. O clube acabou sendo eliminado pelo Flamengo e, depois, ainda foi perdeu o terceiro lugar para o Monterrey, do México.
Das armas do Al Hilal para o Mundial
O Al Hilal perdeu grandes estrelas nos últimos dois anos, como Sebastian Giovinco e Bafétimbi Gomis, mas ainda conta com ótimos jogadores e um plantel valioso, avaliado em 61,78 milhões de euros (mais de R$ 370 milhões), segundo o Transfermarkt. E também tem um treinador consagrado mundialmente: o luso Leonardo Jardim. Veja abaixo alguns destaques do Patrão:
- Michael – recém-vendido pelo Flamengo, o atacante brilhou no Brasil na temporada passada e, em 2019, foi destaque no Campeonato Brasileiro com a camisa do Goiás. Bom reforço.
- Moussa Marega – com passagens por Porto e outros clubes, o atacante é perigoso e peça-chave do Al Hilal. Vale ficar de olho nele.
- André Carrillo – extremo de boa qualidade técnica e de muita experiência. Aos 30 anos, ele soma passagens por Benfica, Watford e outros clubes da Europa e da América do Sul.
Outros nomes do Al Hilal para observar nos Emirados Árabes: Gustavo Cuéllar, ex-Flamengo, Luciano Vietto, ex-Sporting e Atlético de Madrid, e o brasileiro Matheus Pereira.
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