Contas no vermelho não impedem Corinthians de seguir na busca por reforços
Por Antonio Mota
Em meio à forte crise financeira, agravada pela pandemia do novo coronavírus, o Corinthians segue de olho no mercado e focado em trazer reforços para o elenco de Tiago Nunes. Sem dinheiro, o clube paulista quer aproveitar oportunidades de mercado e 'brechas' no futebol chinês.
Conforme informações do GloboEsporte.com, o Timão tem dois grandes objetivos no momento: o atacante e ídolo Jô, que está à disposição do mercado, e o lateral-direito Marcinho, do Botafogo, que pode assinar um pré-contrato a partir do próximo mês de julho.
Para além da dupla, o comandante alvinegro também quer um atacante de lado de campo para concorrer com Davó, Everaldo, Janderson e Yony González. O nome de Alex Teixeira, que tem contrato com Jiangsu Suning até dezembro, é um dos avaliados pela diretoria do clube.
Porém, como reforçou Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol do Timão, o clube paulista monitora, mas não pode investir em qualquer ‘oportunidade’. Inicialmente, Paulinho e Renato Augusto estão descartados.
"Temos monitorado o mercado, é nossa função, mas hoje é uma situação diferente vivida no mundo. Responsabilidade e pés no chão. Estamos em uma redução de folha de pagamento desde o ano passado para esse. É preciso ter cuidado nos números até porque é impossível prever quando vai ser a volta do futebol, economia no mundo. Todas as empresas passam por dificuldades, e Corinthians não é diferente", explicou o dirigente.
O Timão tem observado a situação dos atletas brasileiros na China – que tem suas fronteiras fechadas por conta da pandemia. Porém, não tem como investir em qualquer negócio, visto que não tem como arcar com os salários do futebol asiático. Para tal tipo de tratativa, o Corinthians precisaria que os jogadores aceitassem considerável corte salarial ou que os clubes chineses pagassem parte dos vencimentos.
Sem futebol, o Corinthians sofreu corte drástico em suas receitas, com todos os patrocinadores suspendendo ou reduzindo os pagamentos e queda do quadro de sócios-torcedores. Porém, antes mesmo da pandemia, o clube já sofria com problemas financeiros, tendo fechado 2019 com déficit de R$ 665 milhões, incluindo R$ 110 milhões de imposto de renda e FGTS e R$ 48 milhões em direitos de imagem.
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