Copa América 2024: o que é o cartão rosa?
- Novidade consta no regulamento do torneio
- Seu uso envolve protocolo de trauma e concussão
Por Fabio Utz
A Copa América de 2024 não terá apenas como novidade o fato de ocorrer fora do continente sul-americano (acontece nos Estados Unidos) e apresentar como protagonistas, também, equipes da América do Norte, Central e Caribe. A Conmebol informou que colocará em prática o uso do chamado cartão rosa.
Mas o que, de fato, é isso? O mecanismo tem relação direta com o chamado protocolo de suspeita de traumatismo cranioencefálico ou concussão cerebral de algum jogador ao longo de uma partida, e seu uso está previsto no artigo 96 do regulamento do torneio. A regra aponta que "poderá ser realizada até uma substituição por equipe por partida em caso de traumatismo cranioencefálico e concussão cerebral”.
Esta troca não será contabilizada entre as cinco (ou seis, em caso de prorrogação) já naturalmente permitidas, mas a opção precisará ser informada a um dos árbitros da partida. Aciona-se, assim, o cartão rosa. Uma placa com esta cor será exibida pela arbitragem para que todos possam visualizar e, aí sim, a substituição será autorizada. O jogador retirado não poderá retornar a campo, e em um prazo de 24 horas após o término do jogo a Conmebol precisará receber um relatório por parte do médico com o estado de saúde do profissional.
Existe, apenas, uma ressalva a ser feita. Se, no momento da substituição por concussão ou trauma encefálico o treinador optar por fazer, também, outra troca, ele perderá uma das mudanças a que tem direito ao longo dos 90 minutos.