Copa América em risco: Colômbia é descartada, enquanto Argentina vive seu pior na pandemia

Após queda de braço com o Governo da Colômbia, que, em virtude de problemas políticos e caos social, pediu o adiamento da Copa América de 2021, a Conmebol decidiu retirar o país do posto de anfitrião e deixar apenas a Argentina como país-sede do torneio de seleções mais antigo do mundo. A competição começa, caso não aconteça nenhuma mudança, no dia 13 de junho e vai até o dia 10 de julho deste ano.

Com o bater do martelo, a entidade máxima do futebol sul-americano colocou toda a organização da competição nas mãos da Argentina, que precisou tomar novas providências e aumentar a oferta de estádios para o tradicional torneio. E é aí que surge o outro problema para a realização da Copa América: o país vizinho encara seu pior momento ao longo da pandemia do novo coronavírus.

A Argentina registra quase 500 mortes diárias por covid-19. Neste cenário, Alberto Fernández, presidente do país, anunciou novas medidas restritivas para tentar frear o avanço do novo coronavírus no território nacional. A princípio, as novas e mais rígidas recomendações vão apenas até o próximo dia 30.

Com isso, os jogos das competições locais previstos para este fim de semana acabaram suspensos. Mesmo encurralada pelo agravamento da pandemia e dos contágios em massa em clubes como o River Plate, a Conmebol manifesta que a medida decretada pelo Governo não afetará partidas da Libertadores, tampouco do torneio entre seleções.

Vale notar que a Copa América deveria ter sido realizada no ano passado, mas que, devido à situação da pandemia do coronavírus, foi adiada para 2021. Em nota, a confederação sul-americana assegurou a manutenção do torneio: “A Conmebol garante a realização da Copa América 2021 e informará nos próximos dias a realocação dos jogos que deveriam ser disputados na Colômbia", diz trecho do comunicado.

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