6 jogadores que já defenderam mais de uma seleção em Copa do Mundo
Por Bia Palumbo

Faltam seis meses para o início da Copa do Mundo do Catar, prevista para começar em 21 de novembro de 2022. Para entrar no clima, o 90min faz um aquecimento com matérias especiais que trazem curiosidades e histórias do evento esportivo mais importante e esperado do mundo da bola.
Então chegou a hora de lembrar alguns nomes que integram o seleto grupo de jogadores que vestiram a camisa de mais de uma seleção em Mundiais. A regra atual da FIFA não permite que isso aconteça, então te convido a viajar no tempo. Vamos lá?
1. Dejan Stankovic
Dejan Stanković is one of the lads. You love to see it. #fkcz ?⚪ #uel pic.twitter.com/jrFeCfA2kl
— FK Crvena zvezda in English (@crvenazvezda_en) September 16, 2021
O atual técnico do Estrela Vermelha figura no topo da lista porque participou de três edições do Mundial e em cada uma delas usou uma camisa diferente: Iugoslávia (França 1998), Sérvia e Montenegro (Alemanha 2006) e Sérvia (África do Sul 2010).
2. Altafini "Mazzola"
#Zito, Mazola e Delvechio, em 29 de junho de 1957 (Foto: Gerência de Memória e Acervo da #CBF) #ObrigadoZito #BRA pic.twitter.com/5bTpjdXXdJ
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) June 15, 2015
Nascido José João Altafini, o piracicabano marcou duas vezes no 3 a 0 sobre a Áustria, abrindo caminho para a campanha do título em 1958, o primeiro da Seleção Brasileira. O atacante jogou no XV de Piracicaba e Palmeiras, até que acertou com o Milan e ali começou a história com o país que vestiu a camisa em 1962 e então seguiu na Itália mesmo após a aposentadoria.
3. Ferenc Puskás
The Galloping Major.
— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) April 2, 2019
Ferenc Puskas, one of the greatest players to grace the #WorldCup, was born on this day in 1927.
He was the star of Hungary’s Magical Magyars who reached the 1954 Final.
? https://t.co/NCt7boGa0I pic.twitter.com/RYKqxJhOtC
Natural de Budapeste, o centroavante marcou quatro gols em três jogos pela Hungria em 1954, participando do jogo conhecido como Milagre de Berna. Anos depois foi para o Real Madrid, onde virou ídolo e jogou a Copa do Mundo de 1962 pela Espanha, e inclusive enfrentou o Brasil na derrota por 2 a 1, atuando os 90 minutos nas três partidas que o país disputou na ocasião,
4. Robert Prosinecki
BEST OF LUCK!
— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) January 4, 2018
Former midfielder Robert Prosinecki, who helped ??Croatia finish 3️⃣rd at the 1998 #WorldCup, has been appointed the new coach of ??Bosnia and Herzegovina
PROFILE➡️https://t.co/MzqhK7Vmzq pic.twitter.com/5H3tVK5xkQ
O meio-campista que faz parte da lista daqueles que atuaram por Real Madrid e Barcelona ao longo da carreira. Ele nasceu na Alemanha, porém a carreira começou no Dinamo Zagreb e depois se destacou no Estrela Vermelha, o que lhe rendeu um chamado para representar a Iugoslávia no Mundial da Itália em 1990. Com a dissolução do território, ele foi chamado pela Croácia em 1998 e assim entrou neste ranking.
5. Luis Monti
? days, ? players | Luis Monti
— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) April 21, 2018
The midfielder is the only player to have played in two consecutive Finals of the FIFA World Cup for two different countries, winning one and losing one. He represented ??@Argentina in 1930 and ??@azzurri in 1934. pic.twitter.com/mbA1sgfPxT
Ele é o único a disputar duas finais por dois países diferentes. Nascido em Buenos Aires, capital da Argentina, ele perdeu para o Uruguai em 1930, mas na edição seguinte vestia a camisa da Itália que conquistou a primeira taça da sua história diante da extinta Tchecoslováquia. O craque daquela geração era Giuseppe Meazza, que recebeu homenagem póstuma ao virar o nome do estádio localizado no bairro de San Siro, em Milão. Monti atuou por clubes como Huracán, Boca Juniors, San Lorenzo e encerrou a carreira na Juventus.
6. Davor Suker
Trata-se de outro atleta com passagem pelo Real Madrid. Ele seguiu o mesmo caminho de Prosinacki, a diferença é que nasceu em Osijek, leste da Croácia, e em1990 sequer entrou em campo com a camisa iugoslava. Em compensação o faro de artilheiro que marcou sua carreira ajudou a seleção croata a fazer uma das melhores campanhas da história em 1998. Venceu a Alemanha e Holanda, garantindo o 3º lugar no pódio, e de quebra o camisa 9 foi o principal goleador daquele torneio disputado na França.