Copa do Mundo Feminina deixa legado nunca antes visto, conclui secretária da Fifa
- Evento chega ao fim neste domingo, com Espanha e Inglaterra decidindo o título
- Presença de público e diversidade de torcedores são exaltadas
Por Fabio Utz
A Copa do Mundo Feminina de 2023 chega ao seu final neste domingo, com Espanha e Inglaterra decidindo o título. Mas, independentemente do país que levante a taça, a competição já deixou um legado nunca antes visto. Ao menos esta é a opinião de Fatma Samoura, secretária-geral da Fifa, expressada em entrevista ao GE.
Segundo a senegalesa, a presença de torcedores nos estádios e a diversidade dos mesmos é algo a ser celebrado.
"Esta Copa do Mundo em particular é um ponto de mudança na maneira das pessoas olharem o futebol feminino, porque nós vimos as arquibancadas lotadas de homens e meninos, e nós nunca tínhamos visto tantos meninos torcendo por sua seleção feminina. E também porque as pessoas viram o nível das atuações em campo"
Samoura revelou, ainda, que o Mundial superou a expectativa de público inicialmente projetada. "Vimos estádios lotados desde as oitavas de final, e vamos concluir essa Copa do Mundo com quase dois milhões de pessoas indo aos estádios. Comparando com a nossa meta, que era 1,3 ou 1,5 milhão de pessoas, nós conseguirmos ir muito além da grandeza, que foi o nosso slogan para essa Copa do Mundo", acrescentou. O envolvimento das nações também foi destacado, com mais de 180 países participando das eliminatórias, contra menos de 150 há quatro anos.