Copa do Mundo: o que mudou na Seleção desde a única derrota com Tite no Brasil
Por Lucas Humberto
A partida desta quinta-feira (24), contra o Chile, será agridoce para a Seleção Brasileira. Se tudo acontecer como previsto, a Canarinho se despede dos seus próprios domínios logo mais. E o palco não poderia ser mais emblemático: o Maracanã. Mas, não é precoce demais falar em adeus ainda no mês de março? Infelizmente não.
Em junho e setembro, as últimas datas Fifa antes do Mundial do Catar, o time nacional deve disputar amistosos no exterior. Só haverá mudanças no planejamento se a entidade máxima do futebol decidir colocar o clássico suspenso contra a Argentina no Brasil. A CBF, contudo, estuda levar o confronto para a Austrália.
A despedida também será de Tite, que irá deixar o comando da equipe depois da Copa do Mundo. Aliás, o técnico retorna ao palco onde sofreu sua única derrota dentro de casa. No dia 10 de julho de 2021, a Canarinho viu sua maior rival fazer a festa com gol de Dí Maria, em plena decisão de Copa América. De lá para cá, muito mudou na seleção brasileira.
Dos "desaparecidos" aos novos rostos: a Canarinho próxima do Catar
Na ocasião do revés ante a Argentina, Renan Lodi e Everton Cebolinha foram escalados no time titular. Hoje, a dupla sequer é convocada para compor elenco, embora o lateral esteja recuperando sua melhor fase no Atlético de Madrid. E falando em perda de espaço, a lista é ainda maior: Gabigol, Éverton Ribeiro, Emerson Royal e até Richarlison saíram um pouco dos holofotes de Tite.
Há também a outra via, claro, Vinícius Júnior, à época, não tinha nem perto do prestígio dos dias atuais. Dani Alves, Alex Telles, Guilherme Arana, Philippe Coutinho e Arthur não fizeram parte do grupo vice-campeão. Hoje, pelo menos dois deles devem estar presentes na lista final. Com grande desempenho no Aston Villa, por exemplo, o experiente meia recuperou sua moral.
Para encerrar, os novos rostos. Raphinha e Antony não estiveram na convocação para Copa América. Mas, nos dias atuais, é difícil imaginar um cenário no qual a dupla não esteja no Catar em novembro. Gabriel Martinelli e Bruno Guimarães também ganharam oportunidades. Será que ainda haverão muitas mudanças até a Copa?