Copeiro ao extremo, Grêmio ganha do Estudiantes e revive na Libertadores

  • Tricolor ficou com um jogador a menos, mas contou com seus garotos para decidir confronto
  • Clube soma primeiros pontos na competição continental de 2024
Nathan Fernandes marcou gol da vitória em La Plata
Nathan Fernandes marcou gol da vitória em La Plata / Marcelo Endelli/GettyImages
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Ser copeiro é para poucos. E o Grêmio é um desses poucos. Nesta terça-feira (23), o clube viveu uma noite histórica em La Plata para reviver na Libertadores. Pela terceira rodada do Grupo C, o Tricolor ganhou por 1 a 0 do Estudiantes e conquistou três pontos que tendem a ser fundamentais para o futuro azul na luta pelo tetra. Até então zerado na competição, a equipe foi exuberante em todos os sentidos e precisou do seu tradicional heroísmo para superar a perda do capitão e, também, a desvantagem numérica. Isso, claro, sem contar a pressão de uma verdadeira batalha.

Se alguém tinha medo que o Grêmio sucumbisse à pressão argentina, logo viu que não seria bem assim. Foi o Tricolor que determinou o ritmo do jogo, à sua feição. E o time, claramente, optou por tirar a velocidade das ações do rival, pressionar a saída de bola e, quando fosse possível, acionar sua principal arma ofensiva, no caso, Soteldo. A escalação até certo ponto surpreendente de Everton Galdino (titular nos três compromissos azuis até aqui na Libertadores) serviu para a equipe de Renato Portaluppi controlar Cetré e, ao mesmo tempo, ganhar o setor de meio-campo. Ou seja, não foi à toa que o Estudiantes mal chegou à área de Marchesín ao longo de todo o primeiro tempo.

Pedro Geromel, com ombro deslocado, em jogo contra o Estudiantes pela Libertadores
Geromel deslocou ombro e foi substituído ainda no primeiro tempo / Marcelo Endelli/GettyImages

O Grêmio, por sua vez, teve com Soteldo a principal oportunidade, mas ele foi travado por Romero na hora do chute quando estava pronto para comemorar. Aliás, a equipe estava tão bem postada que nem a perda de Geromel, que atuou alguns minutos com o ombro esquerdo deslocado, fez diferença. Sim, o contestado Rodrigo Ely entrou e deu seguimento ao trabalho do capitão.

Na etapa final, as faltas em excesso seguiram - um legítimo jogo de Copa tem este ingrediente -, mas os visitantes conseguiram dar um pouco mais de velocidade à partida. No melhor lance, o gol esteve muito perto, mas Cristaldo, de voleio, acertou o travessão. Em seguida, a perspectiva de ganhar o duelo e respirar bem mais aliviado pareceu ir para os ares quando Villasanti recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso.

Everton Galdino, do Grêmio, em jogo contra o Estudiantes pela Libertadores
Galdino foi a surpresa da escalação do Grêmio / ALEJANDRO PAGNI/GettyImages

A partir daí, claro, as linhas de marcação baixaram, e a aposta foi no ímpeto da gurizada e na recomposição do setor de meio-campo, com as entradas de Gustasvo Nunes, Nathan Fernandes e Dodi. E não é que deu certo? Na primeira escapada, Gustavinho acabou com a defesa rival e serviu Nathan Fernandes, que havia começado a jogada e só empurrou para o fundo da rede. Eram 30 minutos, e o Grêmio, com seu primeiro gol nesta Libertadores, estava, sim, muito de volta à disputa. Ou melhor, está!

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