Procurado por Cruzeiro e Vasco, Deyverson volta aos treinos no Cuiabá: "Contamos com ele"
- Ele é o vice-artilheiro do time na temporada
- Clube revelou que recebeu contatos de Cruzeiro e Vasco pelo atacante
Por Izabelle França
Deyverson seguirá no Cuiabá. O presidente do clube, Cristiano Dresch, mudou de ideia a respeito do centroavante de 33 anos que voltou a ser reintegrado e treina normalmente. Em entrevista ao ge.globo, o dirigente revelou que a ideia inicial era a venda, mas como não houve oferta, e que o treinador Petit espera contar com o camisa 16.
"A gente fez uma tentativa de negociar o Deyverson. Primeiro vou deixar claro que ele treina normalmente com o grupo, não está afastado. Não tivemos nenhuma proposta, só clubes que me ligaram. O Cruzeiro e o Vasco me ligaram na semana retrasada. Apenas sondagem, nada oficial. Nossa tentativa de negociá-lo não se concretizou. A partir de agora, jogar ou não depende somente do atleta. O treinador novo chega e quer usar tudo o que tem à disposição. É o atleta de maior salário do clube, então o Petit conta com ele e vai fazer um trabalho de prepará-lo."
- Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá
Lanterna do Brasileirão, o Dourado está afundado na zona de rebaixamento. Com pior ataque da competição, afinal não marcou em nenhuma das rodadas até agora, acumula cinco derrotas consecutivas, portanto ainda não pontuou. Após o último tropeço, contra o Internacional, na Arena Pantanal, Petit havia mencionado em coletiva que iria preparar Deyverson da melhor maneira. Cristiano Dresch também foi categórico ao informar que o time precisa do atacante e que não faria sentido continuar afastado.
"A gente agora precisa do Deyverson. No ano que vem ele vai conseguir se empregar em outro clube, mas no momento não apareceu nada. Não tem sentido ter um atleta que está com os vencimentos em dia e não poder contar com ele. Contamos com ele e é algo que estávamos construindo há algum tempo. Obviamente ele está ressentido com algumas coisas, não podemos negar. A gente tem que analisar se as coisas que aconteceram realmente são motivos para ressentimento. Todos nós que fazemos parte do dia a dia do Cuiabá estamos preocupados. Hoje nosso problema é muito maior que qualquer ressentimento. Não podemos obrigá-lo a jogar, mas nossas obrigações estão sendo cumpridas e ele também precisa cumprir"
- Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá