7 curiosidades sobre o Nacional, adversário do São Paulo na Libertadores

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Adriano Imperador estava em campo no último jogo entre São Paulo e Nacional-URU
Adriano Imperador estava em campo no último jogo entre São Paulo e Nacional-URU / MIGUEL ROJO/GettyImages
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Campeões da Libertadores, São Paulo e Nacional (Uruguai) estreiam no mata-mata do torneio nesta quinta-feira (15). O jogo de ida das oitavas de final acontece às 19h (de Brasília) no Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu (Uruguai).

Esta é a quinta vez que os clubes se enfrentam na competição, sendo que o Tricolor Paulista se classificou nas outras ocasiões (três vitórias e um empate). Aliás, o Tricolor avançou em 10 das 13 participações nesta fase, enquanto o rival uruguaio esteve entre os 16 melhores em 22 oportunidade.

Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu (Uruguai
Localizado na capital Montevidéu, Gran Parque Central comporta cerca de 38 mil torcedores / Ernesto Ryan/GettyImages

O último jogo entre Nacional x São Paulo

Nacional e São Paulo se reencontram após 16 anos. O jogo mais recente aconteceu em 7 de maio de 2008, no Morumbi, na capital paulista. Com um gol em cada tempo, Adriano Imperador e Dagoberto balançaram as redes e o placar ficou em 2 a 0.

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O paranaense Dagoberto era atacante e foi bicampeão brasileiro no São Paulo em 2007 e 2008 / AFP/GettyImages

Qual era a escalação do São Paulo no último jogo contra o Nacional-URU?

Rogério Ceni, Éder Sciola, Alex Silva, Miranda, Richarlison; Zé Luís, Hernanes, Hugo; Éder Luís, Adriano, Borges formaram o time montado por Muricy Ramalho no São Paulo x Nacional pelas oitavas da Libertadores de 2008.

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São Paulo venceu três dos quatro jogos contra o Nacional em Libertadores e empatou o outro / AFP/GettyImages

A melhor fase na temporada

sete jogos sem perder, os Bolsilludos chegam embalados para este confronto. São cinco vitórias e dois empates, sendo que a equipe não sofreu gols em quatro vezes neste período e ainda aplicou três goleadas (4 a 0 no Cerro Largo, 6 a 0 no Danubio e 4 a 0 no Miramar Misiones). Para completar, no último final de semana o time ainda ganhou do rival Peñarol nos pênaltis por 8 a 7.

O artilheiro do time é o centroavante uruguaio Rubén Bentancourt, de 1,84m de altura, que teve passagem relâmpago pelo Paraná Clube em 2017 - apenas quatro partidas e nenhum gol marcado - e passou pelo futebol italiano (Atalanta e Bologna).

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Contratado em janeiro, Rubén Bentancourt marcou nove gols em 2024 / DANTE FERNANDEZ/GettyImages

3 títulos e 6 finais de Libertadores

São Paulo e Nacional possuem algumas semelhanças em território continental. Cada um possui três taças da Libertadores (os uruguaios levantaram a taça em 1971, 1980 e 1988; já o Tricolor foi campeão em 1992, 1993 e 2005). Ambos também chegaram a outras três decisões do torneio e perderam. Os argentinos levaram a melhor em cinco das seis disputas.

Há um carrasco em comum entre os rivais: o Independiente (Argentina), campeão em 1964 e 1974, com vitórias no placar agregado por 1 a 0 (gol de Mario Rodríguez) e 3 a 2 (Rocha e Mirandinha marcaram, mas Saggiorato descontou no Morumbi, e dias depois Bochini e Balbuena construíram o 2 a 0 em Avellaneda).

Em 1967 e 1969 os uruguaios perderam para Racing e Estudiantes, respectivamente. Já o time paulista foi vice em 1994 e 2006, quando o Vélez Sarsfield levantou a taça em pleno Morumbi e anos mais tarde o Inter é quem subiu ao topo do pódio em Porto Alegre.

Troca de técnico

O argentino Luis Zubeldía é o terceiro comandante do Tricolor na temporada, após Dorival Jr e Thiago Carpini. O rival também passou por este processo recentemente. O ex-jogador da seleção celeste Álvaro Recoba começou 2024 como técnico do Nacional, mas foi demitido em junho após derrota por 3 a 0 para o Cerro Largo.

O substituto escolhido pela diretoria é o compatriota Martín Lasarte, de 63 anos, que está invicto - até agora são seis jogos, sendo quatro vitórias e dois empates. Experiente, ele já trabalhou na seleção chilena e em clubes como Real Sociedad (Espanha) e Al-Ahly (Egito).

Martin Lasarte
Martín Lasarte comandou o Chile na Copa América de 2021 / Agencia Gamba/GettyImages

Chance de "lei do ex"

Paraguaio de Assunção, Antonio Galeano deixou o país natal ainda nas categorias de base para assinar com o São Paulo, onde atuou entre 2019 e 2021. Concluiu a formação no CT de Cotia, anotou 33 gols em 75 jogos pelo time sub-20 e foi um dos destaques do time que disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior 2020.

Antonio Javier Galeano Ferreira, jogador do São Paulo em 202
Antonio Galeano se profissionalizou no São Paulo / Wagner Meier/GettyImages

Foi relacionado pela primeira vez para o elenco principal na Era Fernando Diniz, em março de 2020, mas estreou apenas em novembro do mesmo ano, no empate diante do Ceará, pelo Brasileirão. O primeiro gol foi em abril de 2021, na vitória por 3 a 0 sobre o Ituano por 3 a 0 neste domingo (25), no Estádio Novelli Júnior, pelo Campeonato Paulista. No mesmo ano o atacante sofreu lesão ligamentar no tornozelo direito e se despediu do clube meses depois. Negociado com o Cerro Porteño, ficou lá até o primeiro semestre de 2023, quando aceitou a proposta do Nacional. O contrato dele vai até 31 de dezembro de 2025.

Em 2024 o camisa 7 participou de 29 jogos, sendo 27 como titular, anotou seis gols e deu sete assistências.

Antonio Galeano
Galeano colaborou em cinco gols nos últimos quatro jogos que atuou em 2024 / Agencia Gamba/GettyImages

Lembra dele?

Outro conhecido da torcida são-paulina que integra o elenco rival é o centroavante Gonzalo Carneiro, de 28 anos, que teve passagem discreta na história são-paulina, mas ficou marcado por converter pênalti "de cavadinha" contra o Palmeiras na semifinal do Paulistão de 2019.

O camisa 20 está fora do confronto porque em julho, na goleada sobre o Danubio pelo campeonato nacional, ele sofreu uma grave lesão - ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho direito.

Gonzalo Carneiro
Gonzalo Carneiro só deve voltar aos gramados em 2025 / Agencia Gamba/GettyImages

Ídolos com coração dividido?

Dois uruguaios que atuaram como zagueiros e penduraram as chuteiras tiveram a sua contribuição na sala de troféus de Nacional e São Paulo. São eles: Diego Lugano (bicampeão uruguaio em 1999/00 e 2000/01 e campeão brasileiro em 2006) e Darío Pereyra (campeão uruguaio em 1976 e bicampeão brasileiro em 1977 e 1986),

Lugano, zagueiro do São Paulo em 200
Lugano teve duas passagens pelo São Paulo e marcou 13 gols ao longo de 213 jogos, 13 gols / RAUL ARBOLEDA/GettyImages

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