Da defesa ao ataque: qual o caminho para o Flamengo bater o Galo na Supercopa do Brasil
Por Antonio Mota
O Flamengo trabalha a todo vapor em preparação para a primeira grande final da temporada. Após semanas de testes, observações, “apostas” e muito trabalho no início do Campeonato Carioca, o Rubro-Negro vira a chave e foca na partida mais importante de 2022 até agora: o aguardado duelo interestadual ante o Atlético-MG, na Arena Pantanal, em Cuiabá, na tarde desse domingo, 20, pela decisão da Supercopa do Brasil. Vale taça.
Sob novo comando, agora com Paulo Sousa, o Fla vai tentar superar o favoritismo do adversário e conquistar o troféu diante do rival de Minas Gerais, o qual também mudou de treinador nos últimos meses – saiu Cuca, entrou Antonio Mohamed. Nesta direção, os dois clubes ainda estão correndo atrás de um rosto, de uma identidade para a sequência da temporada, mas hoje o Galo aparece um passo à frente – como bem mostrou em “último teste” antes da decisão.
Campeão do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil em 2021, o Atlético-MG é o favorito na Supercopa do Brasil de 2022, mas o Flamengo é forte e tem plenas condições de ficar com o troféu. Mas, em campo, o que o Rubro-Negro precisa fazer para manter o título de “supercampeão nacional”? Cabe notar que o Fla conquistou as últimas duas edições da Supercopas, em 2020 e 2021.
Na decisão da Supercopa, o Flamengo precisa aproveitar o que tem de melhor e saber lidar com o jogo do Atlético-MG, que vai tentar impor o ritmo e a velocidade do confronto. O Galo é “brigador” e mostrou nas últimas semanas que continua afiado, com volume, intensidade e muitas peças decisivas – mesmo que pecando na finalização em alguns momentos. É um time que gosta de ter o controle das partidas, e é aí que o Fla precisa trabalhar.
Contra o Galo, o Rubro-Negro vai precisar ter atenção redobrada na defesa, sobretudo com a cobertura dos alas. As espetadas do Alvinegro de BH são letais. Além disso, também precisará igualar forças no meio de campo. O bloco central do Atlético é muito combativo e tem muita qualidade, de modo que não pode ter espaço e tranquilidade para trabalhar – é um setor que o Fla precisa incomodar o tempo inteiro.
Para além de tomar todos os cuidados na defesa, o Fla também deve ser mais cirúrgico no ataque. Em seu último compromisso, por exemplo, Pedro e outros nomes perderam belas chances, algo que pode custar caro na Supercopa do Brasil. Gabigol, Arrascaeta e companhia precisarão estar 100% ligados.
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