Da recuperação a ascensão: a permanência dos 4 nordestinos na Série A é vital para o futebol da região

Com a subida do Sport e queda do CSA-AL, a Série A do Campeonato Brasileiro de 2020 continuou com quatro representantes do futebol nordestino. Além do Leão, o Bahia, o Ceará e o Fortaleza continuaram firmes e fortes na representação do Nordeste na elite do futebol nacional. Hoje, porém, há três deles ameaçados e com chances de descenso para a Série B, o que não é bom para o bloco da região na principal prateleira do esporte no país.

Com exceção do Vozão, o Rubro-Negro, o Esquadrão de Aço e o Leão do Pici estão em uma situação delicada na liga nacional, em especial Bahia, que é o primeiro time fora do Z-4, com apenas 38 pontos – um a mais do que o Vasco (17º) e dois de vantagem para o Goiás (18º).  Com 41 pontos e na 15ª posição, o Fortaleza também não está confortável, mas respira melhor. O Sport, por sua vez, tem 42 pontos e é o 14º na tabela do torneio.

Com a “corda no pescoço”, o trio do Nordeste tem confrontos diretos e importantes (Fortaleza x Bahia, por exemplo) até o término do Brasileirão e nenhum dos três quer se juntar ao Coritiba e ao Botafogo na barca para a Série B de 2021, mas a verdade é que o rebaixamento de qualquer um dos três não seria bom para o futebol nordestino. A permanência do trio, além do Ceará, na Série A é essencial para o crescimento coletivo dos clubes da região.

O futebol nordestino vem crescendo a cada temporada, como o Vozão bem mostrou ao renovar com Vina nos últimos dias, e ter o máximo de representantes possíveis na elite do futebol do país é determinante para esse movimento não só de recuperação, mas também de ascensão no âmbito nacional, uma vez que a Série A gera mais visibilidade, dinheiro, possibilidades, perspectivas maiores e muito mais.

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