Danilo pensa que CBF deveria ouvir atletas sobre futuro técnico da Seleção Brasileira: "Mais inteligente"
Por Fabio Utz
A seleção brasileira ainda não tem um técnico definido para o ciclo que vai até a Copa do Mundo de 2026. A CBF segue esperando por Carlo Ancelotti, deixa Jorge Jesus como alternativa e não descarta até mesmo nomes nacionais, como Dorival Júnior e Fernando Diniz. Mas...e os jogadores, o que dizem sobre isso?
Após duas Copas do Mundo, o lateral-direito/zagueiro Danilo é um dos nomes mais experientes do grupo convocado pelo interino Ramon Menezes para a Data Fifa de junho - jogos contra Guiné, sábado, e Senegal, na terça-feira. Em entrevista ao GE, o atleta da Juventus disse que os jogadores deveriam ser ouvidos antes de a confederação escolher o nome. Segundo o profissional, "seria a coisa mais inteligente a se fazer".
"A palavra final, a decisão sempre será do presidente, é quem tem capacidade para definir isso da melhor maneira, mas é importante ouvir os jogadores, porque são eles que vão estar em campo, eles que vão estar diariamente tentando fazer esse elo e essa união para tornar a seleção brasileira mais forte. Não seria uma coisa de outro mundo ter esse tipo de conversa, esse tipo de consulta. Até porque a seleção brasileira é um campo muito rico, você tem jogadores na Espanha, Inglaterra, Itália, Brasil, França, gente de todo o mundo. Se pegar um pouquinho da experiência de cada um consegue montar o estereótipo do treinador que vai melhor representar a seleção brasileira."
- Danilo
Ele fez questão, também, de deixar claro qual seria o perfil de comandante ideal. "Tem que ser um treinador que gosta da posse de bola, que goste de um jogo em que vamos ter liberdade para cometer erros com a bola, que vai incentivar principalmente a galera do meio para frente a jogar de uma forma agressiva, para frente, em que tentem as jogadas, busquem tabelas, combinações, e que quando perde a bola tem fome para recuperar e tentar de novo", completou. A CBF quer ter um posicionamento definitivo sobre Ancelotti até o fim de junho para, se for o caso, partir para o chamado plano B.