Descontrole de Paulo Luz em entrevista é sinal de incapacidade e realça "realidade paralela" da cúpula gremista
Por Fabio Utz
Gente, o que foi a entrevista do vice-presidente de futebol do Grêmio, Paulo Luz, após o empate de sábado, diante do Sport? Sim, eu começo este texto fazendo este questionamento logo de cara pois não há uma explicação plausível para tamanho descontrole.
As críticas pesam? Claro que pesam. Mas o mínimo que se espera de um dirigente que comanda o principal departamento de um clube é que ele esteja preparado para lidar com elas. Não é preciso, a cada manifestação, afirmar e reafirmar que o Tricolor tem um vice de futebol. Todos sabem disso. A questão é: ele tem capacidade para gerir um vestiário?
Ao levantar a voz para combater opiniões a respeito das opções de Renato Portaluppi e citar o atleta Thaciano, ele não só apimenta uma discussão como coloca o profissional em meio a um fogo cruzado que não merecia. Chamar o jogador de macho, o ver como símbolo e enaltecer o orgulho de ter renovado o seu contrato... Para que isso? Com o Grêmio em meio a decisões (e pressionado, é verdade, pelos maus resultados recentes), Luz tinha mais é que evitar o fogo. Pois ele vai lá e coloca mais gasolina, mostrando que vive em uma realidade paralela.
Não são palavras ditas em tom mais raivoso que vão fazer a diferença nessa hora. O que conta é a qualidade do futebol, o modo como o clube traça seu planejamento e, claro, os resultados obtidos. O dirigente que me desculpe, mas até o momento não há nada para ser efusivamente comemorado em sua gestão. Pelo contrário. E isso, na minha opinião, só comprova a má escolha feita por Romildo Bolzan Júnior, mais uma vez.
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