Diego Souza é primeiro centroavante da era Renato a liderar, com folga, a lista de artilheiros do Grêmio
Por Fabio Utz
Renato Portaluppi está próximo de completar quatro anos à frente do Grêmio. Pois nem nos principais momentos até aqui de sua terceira passagem como técnico do clube ele teve um centroavante como Diego Souza. E o que comprova isso são os números trazidos pelo Uol Esporte.
O Tricolor, em 2016, conquistou a Copa do Brasil sem um homem de referências na área. A partir da temporada seguinte, o clube investiu na tentativa de encontrar esta figura. Lucas Barrios, por exemplo, foi titular na vitoriosa campanha da Libertadores da América de 2017. Depois, Jael ganhou certo protagonismo, mas nenhum deles, como fazedores de gols que são, conseguiu deixar para trás os companheiros na lista de artilheiros. O paraguaio, por exemplo, dividiu a condição de goleador com Luan - ambos com 18 bolas na rede. Já o seu substituto, com 12, ficou bem distante de Everton Cebolinha (19) na temporada seguinte.
Diante deste cenário, a direção tentava achar algum outro nome para a função. Vieram André, Diego Tardelli, Felipe Vizeu. E nenhum ficou perto de, minimamente, convencer, deixando o protagonismo para os homens de lado. Pois então chegou 2020 e, com ele, a aposta em Diego Souza, um veterano que começou como volante e foi avançando no campo com o passar da idade. De centroavante, já são nada menos que nove gols. Fora as assistências, as combinações de jogadas. Em campo, o atleta que está com 35 anos mostra que faz o pivô e, com a mesma maestria, consegue sair da área para abrir espaços ou dar um passe preciso para os companheiros. Se adequou ao esquema de Renato, ao contrário de seus antecessores. O Grêmio, sim, achou um centroavante para ser figura central de seu time, e não um coadjuvante de luxo.
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