Diniz tenta explicar derrota da Seleção e não vê meio-campo como problema: "Nada a ver"
- Brasil levou virada da Colômbia, nesta quinta, pelas Eliminatórias
- Treinador foi questionado sobre substituição de Rodrygo
Por Fabio Utz
A segunda derrota em sequência do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo, algo que jamais havia acontecido, ainda não foi bem digerida. E há quem tenha entendido que as explicações do técnico Fernando Diniz para o revés só não foram piores que a atuação da equipe.
Na opinião do treinador da Seleção Brasileira, por exemplo, a virada para a Colômbia não passou por um meio-campo aberto, sem qualquer poder de marcação para dar solidez ao sistema defensivo como um todo.
"Nada a ver com o meio-campo. Como time marcamos mal, principalmente os lados do campo. Precisamos corrigir. Não teve surpresa, é por onde atacam melhor e não tivemos competência para neutralizar pontos fortes da Colômbia. Fizemos marcação de linha alta extremamente eficaz, principalmente no começo, mas sofremos na linha média e baixa."
- Fernando Diniz
Além disso, ele precisou explicar a saída de Rodrygo, que era um dos melhores em campo. Sem ele, a equipe ficou sem qualquer poder de criação e permitiu que os colombianos fizesse o 'abafa' final para virar o marcador e ganhar por 2 a 1.
"Na realidade a gente tirou por achar que ele sentiu um pouco calor, o cansaço, perdeu um pouco de mobilidade. Fazer análise sobre tirar o Rodrygo e levar os gols é demais, tem nada a ver. Foram gols de cruzamentos. Esse tipo de comentário de algo direto sobre tirar jogador tem nada a ver."
- Fernando Diniz
Na opinião de Diniz, no entanto, houve uma evolução em relação à derrota anterior. "Melhoramos em relação ao Uruguai, quando não criamos. Em alguns momentos tínhamos que ter aspecto defensivo melhor, com recomposição mais rápida evitando muitas chances em cruzamentos e finalizações de fora da área", completou. O Brasil volta a campo na terça-feira para enfrentar a Argentina, no Maracanã.