Dirigente do Bayern de Munique critica contratação de Mbappé pelo Real Madrid: "Vai explodir"

  • Max Eberl, diretor esportivo do Bayern, questionou cifras do mundo da bola
  • Real Madrid não pagou nada ao PSG pela contratação, mas atacante receberá alto valor em luvas
Mbappé fechou com o Real Madrid
Mbappé fechou com o Real Madrid / Catherine Steenkeste/GettyImages
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Em 2023/24, o Bayern de Munique viveu uma das piores temporadas de sua história recente, terminando o ano sem títulos e muito distante até mesmo do topo da tabela da Bundesliga, vencida de forma avassaladora e incontestável pelo Bayer Leverkusen de Xabi Alonso. Apesar do cenário praticamente de "terra arrasada" pelos lados da Baviera, a diretoria do clube alemão parece estar mais preocupada com o que acontece "no quintal do vizinho".

Em entrevista concedida ao jornal alemão Sueddeutsche Zeitung, Max Eberl, diretor esportivo do Bayern, criticou as altas cifras que vêm se tornando comuns no mercado da bola, questionando os valores pagos por clubes em transferências e, especialmente, em acordos com empresários. O caso de Kylian Mbappé, novo reforço do Real Madrid, foi usado de exemplo pelo dirigente: apesar do atacante ter assinado com o gigante espanhol como agente livre, faturará algo em torno de R$ 1,2 bilhão entre salários e luvas se cumprir seu contrato integralmente no Santiago Bernabéu.

"Você sempre pode ficar mais ganancioso com o dinheiro, mas todo mundo que é ganancioso com o dinheiro gradualmente reforçarão o prego no caixão do futebol. Se em algum momento todo o dinheiro sair do mercado, não haverá mais nada com que fazer negócios. Estamos falando de centenas de milhões. É demais e, em algum momento, você tem a sensação de que vai explodir"

Eberl, em entrevista
Real Madrid UEFA Champions League Trophy Parade
Mbappé é o novo reforço do Real Madrid / Eurasia Sport Images/GettyImages

"O dinheiro está saindo do mercado. Nenhum clube se beneficia com isso. Os jogadores, as famílias, os agentes, todos se beneficiam, mas não os clubes. No passado, pelo menos os clubes se beneficiavam. O dinheiro ficava no ciclo e isso vai se tornar cada vez menor", concluiu.


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