Dirigente do Corinthians fala sobre mercado, contratações e retomada

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FBL-LIBRTADORES-GUARANI-CORINTHIANS / NORBERTO DUARTE/Getty Images
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Não há dúvida de que um dos clubes que gera maior curiosidade para o período pós-paralisação é o Corinthians: precocemente eliminado da Libertadores e mal na fase de classificação do Paulistão, o heptacampeão brasileiro vive um momento de incertezas esportivas e também financeiras, afinal, a crise do coronavírus atingiu em cheio as finanças de todos os clubes nacionais, sem distinção de tamanho.

Em entrevista concedida ao Globoesporte, o gerente de futebol do clube paulista, Vilson Menezes, detalhou como tem sido a rotina de trabalho e o mapeamento de mercado por parte da diretoria alvinegra, neste período de exceção vivido pelo nosso país e, consequentemente, pelo futebol brasileiro. Apesar de Andrés ter admitido que o Timão 'passou do ponto' nas contratações em 2019, o clube ainda mira 'negociações de oportunidade' para reforçar o elenco.

Corinthians v Palmeiras - Paulista Championship 2018
Corinthians v Palmeiras - Paulista Championship 2018 / Miguel Schincariol/Getty Images

"Olhar o mercado nós sempre estamos olhando, vendo possibilidades. Há um interesse, porém, o passo não pode ser dado. Temos de esperar o que vai acontecer e ver o lado financeiro do clube, com isso tudo acaba dando uma piorada, pois patrocinadores suspendem pagamentos, não têm outras rendas. É um momento de pensar, analisar o lado financeiro. Atitudes foram tomadas em relação a salários de atletas e funcionários. Vimos clubes mandando funcionários embora, e isso o nosso presidente não quer. É uma hora de pensar friamente, ter calma, ter cautela", afirmou.

Vilson ainda falou sobre a expectativa do clube sobre a retomada do futebol, em contexto de pandemia: "Temos protocolos já feitos por nosso departamento médico. Com certeza, queremos voltar o quanto antes, mas com toda segurança, para não colocar em risco nenhum atleta ou funcionários (...) Teremos de trabalhar com um número reduzido de funcionários, no dia a dia vão ficar somente os que são mais necessários. Algumas atividades no CT não vão acontecer", concluiu.

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