Discurso de Roger sobre desempenho da equipe apequena tamanho do Grêmio e não condiz com a verdade do torcedor

Treinador vê time produzindo o suficiente para vencer jogos
Treinador vê time produzindo o suficiente para vencer jogos / SILVIO AVILA/GettyImages
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O técnico Roger Machado ganhou sobrevida no comando do Grêmio? Sim, ganhou. Mas se impõe, na minha opinião, uma completa inversão de valores para que o time, sob o seu comando, tenha sucesso daqui em diante na tentativa de deixar a Série B e retornar à elite do futebol brasileiro.

No empate em 0 a 0 com o Vasco, a equipe teve atitude, teve raça, teve tudo isso. Mas, Roger, você não pode vir aos microfones e dizer que a produção foi suficiente para ganhar e que a partida em São Januário foi a exibição tida como modelo até aqui na campanha tricolor. Isso é muito pouco, isso é rebaixar o clube a um disputante 'comum' do torneio. E todos nós sabemos que o Grêmio é o clube mais rico e estruturado (em tese) dentre todos os postulantes a uma vaga para a Série A de 2023.

Quando muito, o time criou quatro chances de gol no Rio de Janeiro. Não, isso não pode ser tido como exemplo. Falar em evolução até é possível aceitar, mas se dar por satisfeito? Aí já é demais. O Tricolor é uma equipe que não marca gols, que não consegue ter contundência para colocar um rival (seja ele qual for) contra a parede e nocauteá-lo, como deveria ser o normal tamanha a diferença de qualidade.

Está certo que o discurso do Roger foi encampado pela direção, que torce para que o compromisso de quinta-feira tenha se tornado um marco. Não é demais? Todos sabem que o Grêmio tem milhões de problemas, dentro e fora de campo. Pois, com discursos frouxos, se cria mais um: a falta de credibilidade nas palavras de quem deveria ter, no mínimo, bom senso e primar por falar a verdade à torcida.

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