É cedo para Tiago Nunes balançar no comando do Grêmio?
Por Fabio Utz
O Grêmio já disputou 15 jogos desde que Tiago Nunes assumiu a equipe. De início, obteve uma sequência de dez partidas de invencibilidade (oito vitórias e dois empates), conquistando o Campeonato Gaúcho. Agora, no entanto, contabiliza apenas um triunfo nos últimos cinco compromissos, sendo que vem de três derrotas no Brasileirão. É cedo para ele "balançar" no comando da equipe?
Na teoria, sim, é cedo. Porém, o que preocupa, além dos resultados, é a forma como o Tricolor vem atuando. Se existia um padrão inicial que dava a ideia de uma evolução, tudo ruiu de uma hora para outra. O time não consegue atuar bem nem contra adversários mais fracos. E isso não é normal. Ademais, as escolhas do comandante até aqui mostram que, no mínimo, ele está um tanto quanto perdido em suas convicções.
Claro, tudo pode mudar caso as vitórias voltem a acontecer e a equipe retome um desempenho aceitável, através do qual se imponha sobre os rivais com base em um conceito claro de jogo. Só que, no momento, nada indica que esta sequência positiva é viável em um curto espaço de tempo a ponto de fazer todas as inseguranças da torcida se acabarem. Sendo assim, a pressão é natural, até por uma eventual troca. Tiago Nunes se encontra em um clube gigante, no qual as cobranças são enormes. E sempre será assim, a menos que pontos positivos se sobressaiam, o que não é o caso.
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