É medo, sim! Gremistas não podem ficar inertes em meio a uma possível virada de gangorra
Por Fabio Utz
O Internacional está, sim, muito próximo de ser campeão nacional. Faltando seis rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, o tropeço precisa ser muito grande para que o título não volte ao Beira-Rio depois de 41 anos. E isso, obviamente, tem afetado o ânimo dos gremistas.
A torcida possui todo o direito de estar aborrecida com esse momento, vendo o rival, com uma estrutura administrativa, financeira e futebolística bem inferior, conseguir sucesso em uma competição na qual o seu clube nem ciscou. É claro que os azuis (e me incluo nessa) estão com medo de ver a já conhecida gangorra mudar de lado mais uma vez no Rio Grande do Sul. Nada indicava que isso pudesse acontecer agora, e o que se vê é uma inversão de valores que se dá sem o contexto tricolor se mexer, nem que seja o mínimo possível, para impedir tal reviravolta.
O Grêmio se acomodou em um sucesso que já faz parte de um passado que começa a ficar distante, ainda mais se o Colorado colocar esta taça no armário. A indolência dos atletas (culpa do comando, diga-se de passagem, que adora tirar pressões de cima do clube), a falta de tato do técnico e a incompetência dos dirigentes se somam para fazer do Grêmio, nesta realidade, uma instituição perdida, sem reação, sem rumo. A possibilidade de ganhar a Copa do Brasil virou uma luz no fim do túnel para a salvação, mas nada apagará a incredulidade de ver o Colorado dar uma volta olímpica tão desejada. Esta é a realidade. Aliás, uma dura realidade.
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