Em busca do tão sonhado Tri
*Por @CanalFlazoeiro
O Flamengo estreou na Libertadores 2020 vencendo o Junior Barranquilla por 2 a 1, lá na Colômbia, com dois gols de Éverton Ribeiro. Depois, no Maracanã, recebeu o Barcelona de Guayaquil (adversário da próxima semana) e venceu com facilidade, por 3 a 0, com gols de Gustavo Henrique, Gabigol e Bruno Henrique. Este jogo aconteceu no dia 11 de março, mesmo dia em que a OMS declarou que o mundo vivia uma pandemia pelo novo coronavírus.
Atual campeão da competição, o Flamengo volta a entrar em campo pela CONMEBOL Libertadores nesta quinta-feira (17), diante do Independiente del Valle, em Quito. As equipes chegam à terceira rodada da fase de grupos com 100% de aproveitamento, sendo que o time equatoriano leva vantagem no saldo de gols. Ainda este ano, o Rubro-Negro derrotou o time de Miguel Ángel Ramirez por 3 a 0 no Maracanã, mesmo com a expulsão de Willian Arão aos 23 minutos. Mas, diferente de quando jogaram pela última vez, hoje os times vivem momentos bem distintos.
O retorno do Fla ao maior campeonato do continente Sul-Americano chega, para nós flamenguistas, com gosto de nostalgia, saudade e incerteza. A nostalgia fica por conta da brilhante trajetória do Mais Querido na temporada passada; a saudade, obviamente, é daqueles últimos minutos da final contra o River Plate, quando o Flamengo consagrou sua soberania; e a incerteza é devido a uma má fase do Mengão com mudança recente de técnico, inúmeros desfalques no início do Brasileirão, e uma nova filosofia que está dando o que falar nessa “Era Dome”.
Diferente do Mister, Domènec Torrent não quer saber de escalação fixa, não há conversa sobre titulares e reservas, é tudo na base da rotatividade. Como quase tudo o que é volúvel, os resultados também: algumas vezes a escalação deu certo, em outras, absolutamente não. Agora, no Equador, temos os retornos de Bruno Henrique, Arrascaeta e Filipe Luís. Além de Rodrigo Caio, que foi poupado na última partida. A expectativa, para nós da Nação Rubro-Negra, é de que haja uma escalação vitoriosa. O que muito se pede, seja o técnico, os dirigentes e até os jogadores, é tempo. Tempo para adaptar, tempo para conhecer, tempo para relembrar como se ganha tudo e, apesar da derrota na partida recente do Brasileirão por 2 a 0 para o Ceará, esperamos que esse tempo já tenha chegado o suficiente para vivenciarmos o tão sonhado TRI.