Em final, Grêmio reencontrará goleiro que mudou a história do clube sem nunca ter vestido a camisa tricolor
Por Fabio Utz
Se a volta de Renato Portaluppi significou uma mudança de patamar ao Grêmio, que conseguiu se alinhar dentro do campo para retomar o caminho dos grandes títulos depois de 15 anos, esta história está atrelada, sem dúvida alguma, a um personagem que o Tricolor irá reencontrar na final da Copa do Brasil. Estamos falando do goleiro Weverton.
O início da terceira passagem do "Homem-Gol" como treinador tricolor se deu em 21 de setembro de 2016. Era o jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, frente ao Athletico-PR, e a equipe gaúcha só precisava de um empate para avançar, pois havia vencido em Curitiba por 1 a 0, ainda sob o comando de Roger Machado. Pois, na Arena, o Grêmio, contrariando expectativas, conseguiu ser derrotado pelo mesmo placar - André Lima aproveitou falha de Marcelo Grohe para balançar a rede -, e os pênaltis surgiram no horizonte para traçar o destino dos dois clubes.
Na disputa de tiros livres, o Tricolor esteve a uma cobrança de ser eliminado. Weverton pediu para bater e parou em Grohe. A partir dali, os donoso casa praticamente renasceram das cinzas. A tensão deu lugar à esperança e, na sequência, à festa pela classificação (vitória por 4 a 3), que de natural passou a ser considerada heroica. As perspectivas, assim, se abriram para os gremistas, que na sequência eliminaram Palmeiras e Cruzeiro para chegar à decisão diante do Atlético-MG. O penta foi conquistado com vitória por 3 a 1 em Belo Horizonte e empate por 1 a 1 em Porto Alegre. Mas nada disso teria acontecido se o hoje arqueiro do Verdão, adversário na decisão de fevereiro, tivesse estufado a rede azul naquele pênalti.
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