Emocional, impacto da queda e futuro de Pia: capitã Rafaelle fala após eliminação da Seleção Feminina na Copa
- Brasil apenas empatou com a Jamaica e ficou pelo caminho ainda na fase de grupos
- Trabalho da técnica passa a ser bastante questionado à frente da seleção
A zagueira Rafaelle, uma das principais líderes da Seleção Brasileira Feminina e que envergou a faixa de capitã ao longo da Copa do Mundo de 2023, não se eximiu da responsabilidade de falar da precoce eliminação verde-amarela. Obviamente, as primeiras palavras foram de alguém que ainda estava tentando entender o que se passouem Melbourne, nesta quarta-feira (2).
O Brasil apenas empatou com a Jamaica em 0 a 0 e ficou pelo caminho ainda na fase de grupos - uma vitória simples levaria o time de Pia Sundhage para as oitavas de final, mas o gol não saiu. Agora, é botar a cabeça no lugar e começar a pensar na Olimpíada de Paris, no ano que vem, que é o próximo grande desafio da Canarinho.
O que disse Rafaelle após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo
O emocional atrapalhou?
É complicado, a gente não tem noção ainda das coisas porque está tudo recente. A gente tem que botar a cabeça no lugar ainda e pensar no que aconteceu. Esse jogo foi o que marcou a nossa não classificação. A gente acreditava muito na vitória e, pelo que jogamos, acho que merecíamos. Mas futebol é isso. Elas vieram para se defender e conseguiram sair daqui com um empate.
Qual o impacto desta queda precoce?
É difícil falar sobre isso. Está muito recente. Para mim não caiu a ficha ainda. Na minha cabeça eu ainda acho que daria, mas é o jogo. É muito triste. A gente acreditava muito nesta estrela, e sair na fase de grupos é algo que a gente não esperava. A gente veio para esse jogo determinadas a fazer o gol e sair com a vitória. Mas é do futebol.
Você quer que a Pia Sundhage fique?
Eu acho que a gente tem que pensar no que é melhor para o futebol feminino. Se tiver alguém que tenha mais condição, com mais qualidade que ela, eu acho que o futebol feminino merece isso.