Fábio Santos comenta sobre volta ao Corinthians e avalia ‘invasão’ de treinadores estrangeiros no Brasil
Por Antonio Mota
Convidado do “Aqui com Benja”, programa da FoxSports, exibido na madrugada deste domingo (6), Fábio Santos comentou, entre outros assuntos, sobre como foram as negociações para trocar o Atlético-MG pelo Corinthians no último mês de outubro. Aos 35 anos, ele revelou que tudo foi muito rápido e que ligação de Duílio Monteiro Alves, ex-diretor de futebol e agora presidente eleito do clube, foi determinante para seu retorno ao Parque São Jorge.
"Eu estava muito bem no Atlético, quatro anos e meio de clube, meu contrato se encerrava no fim do ano. Mas, cara, não voltar para o Corinthians... Tem certos convites que é impossível dizer não, e o Corinthians, para mim, é um desses. Impossível dizer não para o Corinthians, pelo amor de Deus", afirmou o lateral, acrescentando sobre a importância do convite de Duílio para o seu retorno:
"Eu fiz aniversário em setembro, o Duílio me ligou para me parabenizar, e a gente conversou por alguns minutos. (...) Eu vinha conversando com outras equipes, até porque o meu contrato se encerrava em dezembro, e o Duílio falou: 'Fábio, precisamos de você aqui, cara. O momento não está dos melhores'. Falei: 'Tá falando sério? Tô dentro. Amanhã eu falo com o (Alexandre) Mattos e com o Sampaoli. Pode ligar para o meu empresário. Depois a gente vê o resto'. Ele deu risada. De um dia para o outro a gente acabou acertando a minha volta", completou.
Cria do São Paulo e com passagens por vários clubes do Brasil e do mundo, Fábio Santos atuou no Corinthians pela primeira vez entre 2011 e 2015. Neste período, ele conquistou vários títulos, incluindo uma Conmebol Libertadores e um Mundial de Clubes da FIFA. Agora, de volta e com contrato até o final do ano que vem, ele tenta ajudar o time a se recuperar no Campeonato Brasileiro.
Treinadores estrangeiros
Além de falar sobre o seu retorno ao Timão, Fábio Santos também comentou sobre a chegada dos treinadores estrangeiros ao futebol nacional e falou sobre experiência com Jorge Sampaoli no Atlético-MG.
"São diferentes como os treinadores brasileiros são diferentes uns dos outros. Eu acho que cabe estudar, se reinventar. (...) O treinador brasileiro tem que estar incomodado, sim, de ter tanto estrangeiro aqui, porque isso é uma crítica ao trabalho deles", declarou o lateral, completando sobre relação com Sampaoli:
"O Sampaoli, sim, é um trabalho diferente, não dos brasileiros, mais da maioria dos treinadores com quem trabalhei. Ele precisa ver se consegue ficar dois ou três anos numa equipe, para ver se consegue um trabalho mais cansativo. Ele consegue tirar muita coisa do jogador num curto período de tempo. Não sei se em dois ou três anos ele consegue manter esse ritmo e intensidade de treinamento".
As informações acima são do UOL Esporte.
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