Faz o 'L' rumo à final! Fluminense vira sobre o Inter no Beira-Rio e vai decidir o título da Libertadores

  • Tricolor jogou pouco no primeiro tempo, mas teve em Kennedy e Cano seus nomes decisivos
  • Partida no Beira-Rio terminou em 2 a 1 para a equipe carioca
Cano marcou o gol da virada tricolor em Porto Alegre
Cano marcou o gol da virada tricolor em Porto Alegre / Pedro H. Tesch/GettyImages
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Nada é maior que a Libertadores. E o Fluminense provou, nesta quarta-feira, que nada está perdido enquanto um jogo da principal competição sul-americana não acaba. Em pleno Beira-Rio, venceu o Internacional por 2 a 1 e avançou à decisão do torneio continental.

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Cano foi decisivo mais uma vez / Pedro H. Tesch/GettyImages

Só que não foi qualquer vitória. Foi bem ao estilo 'time de guerreiros' que a torcida não se cansa de enaltecer. Bem ao estilo de uma equipe que sonha alto e não desiste jamais. Se faltou um pouco de futebol, sobrou persistência. E assim a classificação foi construída.

O jogo

Sabe aquele duelo lá e cá do Maracanã? Pois a partida do Beira-Rio, ao longo de todo o primeiro tempo, só teve o lá. Ou cá. O Inter dominou o campo de tal forma que só ele jogou. Marcou forte sem abrir mão da organização. Atacou com eficiência sem em nenhum momento perder o ímpeto. Anulou as armas adversárias sem deixar de ser protagonista.

Foi assim que não demorou muito para chegar ao gol. Logo aos 9 minutos, em cobrança de escanteio de Alan Patrick, Fábio saiu mal e ainda tropeçou em Nino. Assim, a meta ficou aberta para Gabriel Mercado ganhar no alto da zaga carioca e balançar a rede. Sim, o mesmo defensor que já havia aberto caminho para a remontada diante do River Plate nas oitavas de final, fez a festa rubra.

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Mercado fez gol logo aos 9 minutos de jogo / Pedro H. Tesch/GettyImages

O Flu, em desvantagem, tonteou ainda mais. Sem qualquer tipo de saída, viu Fábio salvar em arremate de Maurício. E, se algum momento passou a tocar a bola com maior tranquilidade com Marcelo indo mais ao ataque e se juntando aos meias, não criou uma chance sequer antes do intervalo. Soberania total dos donos da casa. Quase um vareio.

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Veio o segundo tempo, e Fernando Diniz tentou mudar o panorama da partida com as entradas de Martinelli e John Kennedy - saíram Felipe Melo e Alexsander. O Fluminense, é verdade, não sofreu tanto e conseguiu progredir um pouco mais com a bola diante de um rival que, por óbvio, se posicionou com cautela. Mas, chance que é bom, surgiu para o Inter. Na primeira, Valencia quase fez um golaço, girando em cima de André e evoluindo com velocidade para uma travada providencial de Nino. Em seguida, o próprio equatoriano cabeceou livre, dentro da área, depois de levantamento perfeito de Alan Patrick. Ninguém entendeu como ele errou. Mais tarde, lançado por De Pena, chutou para fora.

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John Kennedy deu início à virada histórica / Pedro H. Tesch/GettyImages

A essa altura, o Tricolor já tinha ido para o tudo ou nada. E não é que deu certo? Já eram passados 36 minutos quando Cano, até então apagado, deu um passe milimétrico para John Kannedy. Este, com um toque magistral, encobriu Rochet - que era quase um espectador da partida - e deixou tudo igual em Porto Alegre.

Mas não acabou por aí. A virada veio, bem ao estilo Flu de ser. Grande troca de passes fez com que Cano, de frente para o goleiro vermelho, fuzilasse aos 42 minutos. O artilheiro da Libertadores, mais uma vez decidiu. O time carioca está na final. E vai brigar pela inédita taça no dia 4 de novembro, no Maracanã.