Federação Italiana muda regra de reforços de fora da União Europeia

  • Passaram a considerar atletas do Reino Unido e da Suíça como integrantes da União Europeia
  • Jogadores das nacionalidades citadas agora abrem vaga para extracomunitários
O meia inglês pode ser registrado no Milan sem precisar usar uma das vagas de jogadores extracomunitários
O meia inglês pode ser registrado no Milan sem precisar usar uma das vagas de jogadores extracomunitários / Matthew Ashton - AMA/GettyImages
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A Federação Italiana de Futebol (FIGC) oficializou nesta quarta-feira (26) a mudança na regra de cota de reforços de fora da União Europeia. Jogadores do Reino Unido e da Suíça agora vão ser considerados como cidadãos do bloco econômico do continente europeu.

A medida já ajuda os clubes italianos durante a janela de transferências e no registro dos elencos para a temporada 2023/24. A decisão veio após reunião do conselho da FIGC na última segunda-feira (24).

O futebol italiano passou a restringir o número de jogadores de fora da União Europeia a partir de 2022/03. A cota passou a ser de apenas 2 atletas por clube em 2011.

O Reino Unido deixou oficialmente a UE em 2020, enquanto a Suíça nunca foi um país membro, mas faz parte do Espaço Schengen. Ou seja, mesmo não fazendo parte da União Europeia, permite a livre circulação de pessoas entre países europeus sem a necessidade de apresentar passaporte para controle de fronteira.

A nova regra vai beneficiar várias equipes, como o Milan. Os Rossoneri pode registrar na Série A Italiana o meia inglês recém contratado Ruben Loftus-Cheek sem perder uma das vagas para jogadores extracomunitários, não pertencente à UE.