Felipe Melo tem uma grande carreira, mas estrelato poderia ter sido maior
Por Antonio Mota
Nesta sexta-feira, 26 de junho de 2020, o veterano Felipe Melo completa 37 anos de muitas histórias, conquistas, polêmicas e confusões no mundo do futebol. Diferenciado, o camisa 30 do Palmeiras conta com um currículo bastante significativo, com passagens por Flamengo, Grêmio, Cruzeiro, Juventus, Inter de Milão, Galatasaray e muitos outros clubes, além da Seleção Brasileira e de 14 troféus conquistados.
Contudo, apesar da carreira consagrada e de peso, o versátil volante e zagueiro tinha potencial para ir mais longe. Porém, para isso, ele teria que ter tomado algumas decisões diferentes em sua trajetória, como, por exemplo, não ser conhecido mundialmente por ser um jogador violento e difícil. Tal argumento se ampara e se resume, entre outras coisas, em um simples lance: na ‘entrada’ em Arjen Robben, da Holanda, na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.
Isto porque, conforme depoimento do próprio Felipe Melo, aquele ‘pisão’ no craque holandês o afastou do Real Madrid, que pretendia tirá-lo do futebol italiano: “A expulsão termina com o que acabou não sendo feito com o Real”, comentou. E também o distanciou da Seleção Brasileira. Na época, há dez anos, o Pitbull tinha apenas 27 anos e poderia ter ficado ainda por um bom tempo nas primeiras prateleiras do mundo da bola.
Em resumo, o veterano teve uma carreira muito bonita e de conquistas, mas que poderia ter ficado muito mais expressiva com uma passagem por um dos maiores – se não o maior – e mais dominantes clubes do planeta e também com uma jornada mais longínqua com o manto de seu país.
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