Como era o mundo da última vez que o Brasil havia liderado o ranking da FIFA?
Por Antonio Mota
No topo! Após fazer história nas Eliminatórias da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira desbancou a Bélgica e reassumiu a ponta entre as melhores seleções do mundo da Fifa. O Brasil não aparecia na primeira posição do ranking desde o segundo semestre de 2017, ou seja, há quase cinco anos – mais precisamente há 4 anos e 233 dias.
De lá para cá, a amarelinha mudou, apesar de seguir sob comando de Tite, uma Copa do Mundo foi disputada, e o planeta também passou por muitas mudanças, como você confere a seguir.
A Seleção Brasileira em 2017, ano antes da Copa do Mundo da Rússia
A última vez que o Brasil apareceu na liderança do ranking da Fifa foi no dia 10 de agosto de 2017 – segunda quinta-feira daquele mês. Na oportunidade, a Seleção destronou a Alemanha e voltou ao topo da tabela após um mês como “vice”. A Argentina era a terceira colocada e o top-10 contava ainda com Suíça (4ª), Polônia (5ª) e Chile (7ª), além de Portugal (6ª), Colômbia (8ª), Bélgica (9ª) e França (10ª).
O ranking divulgado nesta quinta-feira, 31 de março de 2022:
Brasil - 1832,69 pontos
Bélgica - 1827
França - 1789,85
Argentina - 1795,13
Inglaterra - 1761,71
Itália - 1723,31
Espanha - 1709,19
Portugal - 1674,78
México - 1658,82
Holanda - 1658,66
Para além do ranking da Fifa, o Brasil também tinha um time bem diferente do atual no segundo semestre de 2017. Em seu último compromisso antes de ultrapassar a Alemanha naquele momento, a equipe disputou um amistoso contra a Austrália e foi a campo com “rostos diferentes”, numa espécie de experiência feita por Tite: Diego Alves; Rafinha, Thiago Silva, Rodrigo Caio, Alex Sandro; David Luiz, Paulinho, Philippe Coutinho; Douglas Costa, Giuliano e Diego Souza. Deste time, apenas Thiago Silva e Coutinho foram convocados na última data Fifa.
Já no início desta semana, em duelo das Eliminatórias contra a Bolívia, o treinador também fez mudanças em relação à base titular e escalou a seguinte formação: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Éder Militão, Alex Telles; Fabinho, Bruno Guimarães, Lucas Paquetá; Philippe Coutinho, Antony e Richarlison.
E, bom, o Brasil não foi longe na Copa do Mundo do ano seguinte...
O mundo da bola há quase cinco anos
No Brasil, o Corinthians estava em alta e caminhava rumo a mais um título do Brasileiro. O Grêmio, hoje na Série B, era uma das potências da América: fechou 2017 com o tri da Libertadores.
Naquela temporada, o Cruzeiro, que sequer sonhava com os baques que levaria, terminou com o troféu da Copa do Brasil. Era uma outra realidade no país, que passou a ser dominado por Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG nos últimos anos.
A Europa também acompanhou algumas mudanças em suas principais ligas neste período. Na Espanha, o Barcelona perdia Neymar, mas ainda tinha Lionel Messi e Luís Suárez – e galgava em direção a mais um troféu da LaLiga. Já na Itália, a Juventus ainda era soberana. O Manchester City e o Bayern de Munique já estavam plenos em seus respectivos países.
E aí, fã do esporte, a situação melhorou ou piorou para o seu time do coração?
Os sucessos do extracampo e mais
Além do futebol, o mundo também presenciou transformações na música, no cinema, na política e muito mais do final de 2017 para cá. Na indústria fonográfica, por exemplo, o cantor do momento era o inglês Ed Sheeran, com o sucesso “Shape of You” e o álbum “÷” (Divide). Hoje Anitta e “Envolver” estão 'ditando a batida'.
Já nas telonas, os apaixonados pela sétima arte esperavam Star Wars: Episódio VIII – os últimos jedi, Thor: Ragnarok e outros filmes. Agora, o assunto do momento é o escândalo da cerimônia do Oscar e grande campeão da noite é uma produção lançada no streaming, o longa Coda: No Ritmo do Coração, que está no catálogo da Amazon Prime Video. As séries em foco também eram outras, como Game of Thrones e hoje uma das mais vistas é Vikings: Valhalla.
Na política, o Brasil tinha Michel Temer como presidente. E o mundo não imaginava que Vladimir Putin fosse realmente tomar medidas bélicas contra a Ucrânia, país que a Rússia invadiu semanas atrás.
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