Final da Champions serve de "vingança" para brasileiros e argentino que não enfrentaram Alemanha na Copa de 2014
Por Fabio Utz
Quando o Bayern de Munique aplicou 8 a 2 no Barcelona pelas quartas de final da Champions League, logo veio à cabeça o que aconteceu com o Brasil na semifinal da Copa do Mundo de 2014. Na ocasião, a seleção alemã humilhou o time verde-amarelo com um impiedoso 7 a 1. Muitos dos expoentes daquele esquadrão, que acabaria ficando com a taça, fazem parte do atual time bávaro. No entanto, a final da principal competição da Europa coloca esta equipe diante de dois brazucas que, por motivos diferentes, não puderam atuar no Mineirão.
A seleção brasileira, que há seis anos atrás tinha Luiz Felipe Scolari no comando, ficou sem Thiago Silva e Neymar para a semifinal do Mundial. O zagueiro recebeu o segundo cartão amarelo nas quartas de final, diante da Colômbia, e precisou cumprir suspensão automática. Por sua vez, o atacante sofreu grave lesão, também na partida frente aos sul-americanos, e ficou de fora do restante do torneio. Coincidência ou não, o defensor é o atual capitão do Paris Saint-Germain, e o camisa 10, o principal astro.
O goleiro Neuer, o zagueiro Boateng e o atacante Müller defenderam a Alemanha naquela Copa e vão a campo na decisão deste domingo. Além disso, Klose, que disputou a partida, agora é auxiliar de Hans Flick, treinador do Bayern. Este último, por sua vez, assessorava Joachim Löw em 2014. Se não bastasse tudo isso, um certo Di María é outro que tem a chance de vingar seu país. Machucado, o hoje meia-atacante do PSG foi ausência na final do Mundial de seis anos atrás, quando a Alemanha superou a Argentina, na prorrogação, por 1 a 0. Se no passado ele estava machucado, agora se encontra em plena forma para tentar dar o troco.
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