Final da Libertadores: quais as dúvidas e opções para Fernando Diniz montar o time titular do Fluminense?
- Diniz tem importantes decisões a tomar para enviar a campo o melhor onze tricolor
- Posição de Marcelo e uso de John Kennedy são algumas das dúvidas que cercam o Fluminense
Por Nathália Almeida
Com seu elenco praticamente completo para a grande decisão da Copa Libertadores – as únicas baixas são os lesionados de longa data, Gustavo Apis e Jorge –, Fernando Diniz precisará tomar decisões difíceis para escalar o seu Fluminense ideal visando o embate mais importante da história do clube. Isso porque o comandante tricolor, ao longo da temporada, transitou por diferentes formações e esquemas táticos. E até mesmo na campanha da Libertadores, raros foram os jogos consecutivos do Tricolor Carioca com o mesmo onze inicial.
Pensando nisso, o 90min levantou quais são as principais dúvidas e disputas em aberto no onze inicial do Fluminense para o confronto decisivo do próximo sábado, contra o Boca Juniors, valendo a conquista da América.
1. Em qual posição Marcelo vai jogar na grande final?
Ter no elenco um jogador brilhante e talentoso como Marcelo nunca será um problema ou uma "dor de cabeça". Contudo, é fato que o veterano vem sofrendo muito defensivamente atuando como lateral, por já não ter a mesma força e agilidade de outrora. A grande maioria dos gols que o Flu leva nascem pelo seu setor.
Esse cenário levanta uma dúvida importante para a final: Diniz irá manter Marcelo de LE ou vai deslocá-lo para o meio-campo, com Diogo Barbosa entrando na linha defensiva? Alexsander, que atuou como lateral-esquerdo na base e no início da temporada, também é uma opção para o setor, caso Diniz opte por empurrar o camisa 12 para o meio.
2. John Kennedy: titular ou opção no banco?
Mudança tática promovida por Fernando Diniz nas quartas de final contra o Olimpia com objetivo de "abrir o ferrolho" paraguaio, a entrada do garoto John Kennedy na equipe titular tricolor trouxe mais alternativas e recursos ofensivos. Em contrapartida, o esquema com quatro atacantes (4-2-4), com Ganso de segundo volante, sobrecarregou André e expôs a defesa.
Como o Boca Juniors é um time que costuma jogar fechado e tem a solidez defensiva como ponto forte, não será surpresa se Fernando Diniz mantiver o esquema com quatro atacantes. É, no entanto, uma alternativa arrojada e que aumenta a vulnerabilidade defensiva do time carioca.
3. Martinelli, Alexsander ou Ganso de segundo volante?
Outra dúvida/disputa em aberto no Fluminense – ao menos aos olhos dos torcedores e da imprensa especializada –, envolve a posição de segundo volante, setor que já foi preenchido por muitos jogadores ao longo de 2023: Alexsander, Martinelli, Lima e Ganso já atuaram por ali. E em todos esses "experimentos" de Diniz, houve oscilação.
Pelo bom momento vivido, Martinelli é quem tem mais chances de sair jogando na final. Alexsander, que não retornou bem após lesão grave, corre por fora. Mas caso Diniz aposte no 4-2-4 citando no item anterior, Ganso pode acabar sendo o escolhido para atuar ao lado de André.