Flamengo e STJD x clubes: entenda a queda de braço que ameaça o Brasileirão
Por Fabio Utz
Tão logo o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Otávio Noronha, indeferiu pedido para suspender a liminar que dá direito ao Flamengo de jogar com torcida, os clubes da Série A começaram uma articulação do sentido de evitar a realização da próxima rodada do Brasileirão, prevista para o final de semana. O objetivo é fazer prevalecer a decisão do Conselho Técnico da competição.
As equipes, apesar de desejarem também o retorno da torcida às arquibancadas, querem que todos os disputantes da competição tenham este direito ao mesmo tempo, o que garantiria o equilíbrio técnico da disputa e o cumprimento de decisões anteriores tomadas pelos próprios presidentes das agremiações - somente Rodolfo Landim, mandatário rubro-negro, não participou do último encontro de dirigentes. Como a abertura dos portões depende de decisões governamentais inerentes a cada Estado, a intenção das instituições é levar até o fim a ideia de que aqueles que postulam o título possuam as mesmas condições de jogo, seja com ou sem público.
Antes de a bola rolar para o Campeonato Brasileiro, a CBF submeteu aos clubes as disposições do regulamento do torneio. A partir da aprovação, elas deveriam ser seguidas por todos. Na semana passada, em um novo encontro para debater o tema, pensou-se que pudesse haver uma reversão do quadro, mas os presidentes ratificaram que seguiriam à risca o que foi acordado lá atrás. O Atlético-MG, embora disponha da mesma liminar que o Flamengo, está ao lado dos demais times, embora tenha a intenção de abrir portões de sua casa se os cariocas não respeitarem o que foi decidido em Conselho Técnico.
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