América em vermelho e preto! Flamengo vence o Athletico-PR e conquista a Libertadores pela terceira vez na história
Por Fabio Utz
A América em vermelho e preto. E o vermelho e preto do Flamengo! Pela terceira vez, o clube conquistou a Conmebol Libertadores. O título de 2022 foi confirmado na tarde deste sábado, com vitória sobre o Athletico-PR por 1 a 0, em Guayaquil, no Equador.
A Glória Eterna, assim, coroa mais uma vez uma geração que ganhou praticamente tudo com a camisa rubro-negra. Afinal, desde 2019 a equipe empilha títulos dentro e fora do país. Será que, agora, vem o Mundial?
Como foi o jogo?
Surpreendentemente (ou não), quem deu as cartas no início da partida foi o Athletico-PR. Aliás, a escalação de Luiz Felipe Scolari, com Vitor Roque entre os titulares e a ausência de um homem de referência, chamou a atenção. A adoção de uma marcação individual nas principais figuras do rival, também.
Seguro em campo, foi o Furacão que criou as melhores oportunidades do primeiro tempo. Primeiro, Vitinho se aproveitou de um vacilo de David Luiz e chutou para Santos defender. Na sequência, Alex Santana chutou por cima cara a cara com o goleiro rival. A partir disso, o Fla, que perdeu Filipe Luis, lesionado, passou a se sobrepor na possa de bola, só que sem conseguir ameaçar. Rondou bastante a área e abusou de cruzamentos sem efeito.
Foi então que, aos 42 minutos, o zagueiro Pedro Henrique foi expulso pelo segundo cartão amarelo - falta em Ayrton Lucas, que havia entrado na lateral esquerda. Felipão optou por não colocar outro zagueiro (até o intervalo) e recuar Fernandinho. Só que, no último lance da primeira etapa, já aos 49, Everton Ribeiro tabelou com Rodinei e cruzou com perfeição para Gabigol, livre, abrir o placar em favor dos cariocas.
Para o segundo tempo, o Athletico-PR recompôs seu sistema defensivo com Matheus Felipe - saiu Alex Santana. Só que o que se viu foi o Flamengo propondo o jogo. Logo aos 6 minutos, Gabigol ficou de frente com Bento, mas parou no goleiro. Era apenas um indício das facilidades que o time do Ninho teria a partir de então.
Mesmo com o rival de Curitiba lançando mão de suas armas oriundas do banco - Canobbio, Pablo e David Terans, por exemplo -, o Fla se colocou como o soberano da segunda metade do duelo, se dando ao luxo de utilizar nomes como Vidal e Everton Cebolinha. E o que aconteceu? O tempo passou, o Furacão não criou, e o Flamengo comemorou mais uma conquista na sua história.