Fluminense foi um dos grandes derrotados do sorteio e tende a passar aperto na Libertadores
Por Nathália Almeida
O torcedor do Fluminense esperou longos oito anos para voltar a ver o seu time na Libertadores, mas a principal competição do calendário continental não recebeu o time carioca de braços abertos e com tapinha nas costas, não. Como 'presente' de boas-vindas, o Tricolor ganhou nada menos que um dos grupos mais difíceis do sorteio, dividindo a chave com River Plate, Independiente Santa Fé (COL) e G3, equipe que sairá do confronto entre Bolívar (BOL) e Junior Barranquilla (COL).
Realizado no início da tarde desta sexta-feira (9), o desfecho do sorteio gerou apreensão no torcedor tricolor, e com razão. Independente do rival que venha do G3, já estamos falando de uma chave fortíssima: campeão em 2015 e 2018, o River é a melhor equipe da América do Sul nos últimos anos - não à toa ocupa o topo do ranking de clubes da Conmebol -, ao passo que o Santa Fé é atual vice-líder do forte campeonato colombiano.
Entre Junior Barranquilla e Bolívar, o dilema dos tricolores é muito claro: o time colombiano é mais qualificado em termos de elenco e futebol jogado, enquanto que os bolivianos contam com a temida altitude de La Paz (3600m) a seu favor. O primeiro tende a exigir mais tecnicamente, enquanto o segundo simboliza um desafio logístico gigantesco.
Em resumo, o Fluminense caiu em uma chave que não terá jogo tranquilo e tende a passar aperto na competição, principalmente por não estar se preparando para ela da forma adequada: com um mercado muito abaixo da média e nada ambicioso/inovador em movimentações, o Tricolor desperta mais incerteza do que confiança neste momento.
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