Foi ou não foi? Final do Mineiro entre Atlético e América é marcada por polêmica - veja
Por Nathália Almeida
Dia de decisão em Minas Gerais.
Dia de polêmica de arbitragem, para variar.
Na tarde deste sábado (22), Atlético-MG e América-MG se enfrentaram no Mineirão para o segundo e derradeiro jogo da final do Estadual. Após o empate sem gols no jogo de ida, o Coelho entrou em campo sabendo que precisava de gols para ser campeão, já que seu rival teve a melhor campanha da fase classificatória e, por isso, faturaria o título com um novo 0 a 0.
Durante os 90 minutos de jogo, o América demonstrou mais ímpeto, mas esbarrou em suas próprias limitações na hora de concluir a gol. Rodolfo, artilheiro da competição, teve a chance de ouro de ir às redes e colocar o Coelho com uma mão na taça, mas mandou no travessão uma cobrança de pênalti em infração questionável marcada pelo árbitro da partida, Felipe Fernandes de Lima.
Se a primeira penalidade assinalada gerou discussão por parecer ter sido lance normal, aos 49' do segundo tempo, Felipe Fernandes de Lima (MG) voltou a ficar no 'olho do furacão': sequer foi checar na cabine em campo um empurrão claro de Igor Rabello em Bauermann, lance interpretado de forma unânime pelos comentaristas de arbitragem como penalidade. A não-marcação da falta gerou revolta nos jogadores do Coelho e, ao final da partida, o presidente Alencar da Silveira chegou a invadir o gramado para tirar satisfações com o juiz. Veja o lance:
Em entrevista concedida após o apito final (via ge), Alê externou sua frustração com o fato do árbitro de campo sequer ter solicitado a revisão do lance: "O que falaram pra gente foi o que todo mundo de fora disse que foi pênalti. Mas aqui dentro nem sequer foi revisado. No mínimo, tinha que ser revisado. Mais uma vez é ele que está no meio da confusão", reclamou.
Com o novo 0 a 0, o Atlético-MG selou a 46ª conquista estadual de sua história, sendo o segundo título erguido de forma consecutiva.