Freddy Rincón morre aos 55 anos após trágico acidente de carro - relembre sua carreira
Por Fabio Utz
O futebol está de luto por Freddy Rincón. Ex-jogador de Corinthians, Palmeiras, Santos e Cruzeiro, ele não resistiu a um grave acidente automobilístico e faleceu aos 55 anos de idade, na madrugada desta quinta-feira (14), na Colômbia.
O acidente que acabou tirando a vida do ex-meio-campista ocorreu na madrugada de segunda-feira (11) em Cali, na Colômbia. O carro em que estava se chocou com um ônibus em um cruzamento da cidade, e o ex-volante teve traumatismo craniano. Pouco depois de dar entrada em um hospital local, passou por cirurgia e ficou sob observação no centro de tratamento intensivo.
Desde os primeiros boletins médicos, já se sabia que a situação era crítica, tanto que os porta-vozes do hospital não fizeram questão de esconder o estadual de saúde de Rincón, que acabou indo a óbito. O futebol colombiano, sul-americano e mundial perde um volante que foi, sem dúvida alguma, referência na sua posição.
Rincón disputou três edições da Copa do Mundo (Itália 1990, EUA 1994 e França 1998), fazendo parte de uma era absolutamente histórica, e marcou época ao lado de nomes como Higuita, Valderrama e Asprilla. Ele foi o primeiro colombiano a jogar pelo Real Madrid - fez 21 jogos entre 1995 e 1996.
Uma carreira para lá de vitoriosa
Rincón iniciou sua carreira como jogador de futebol no Atlético Bonaventura, em 1985. Viria a defender outros três times colombianos (Tolima, Independiente Santa Fe e América de Cali) antes de chegar pela primeira vez ao futebol brasileiro. Em 1994, fez parte de uma histórica equipe do Palmeiras, ganhando o Campeonato Paulista daquela temporada e se qualificando para ir à Europa onde vestiu as camisas de Napoli (autor de sete gols em 32 jogos na temporada 1994/95) e Real Madrid.
Em 1996, deu início a mais uma rápida passagem pelo Verdão antes de se transferir para o Corinthians. No Timão, de 1997 a 2000, ganhou um Estadual (1999), dois Campeonatos Brasileiros (1998 e 1999) e um Mundial (2000), sendo capitão para levantar este último e mais valioso troféu. Ainda passaria por Santos (2000-2001) e Cruzeiro (2001) e, na sequência, retornaria ao Corinthians (2004) para uma despedida e posterior aposentadoria.