Futura SAF do Atlético-MG é tratada como 'maior transação já feita no Brasil' - saiba detalhes
- Projeto foi apresentado aos conselheiros do clube
- Associação seguiria com o controle de 25%
Por Fabio Utz
O Conselho Deliberativo do Atlético-MG deve se reunir no dia 20 de julho para aprovar (ou não) o projeto de SAF do clube. Na noite desta sexta-feira, 30 de junho, foi feita uma primeira apresentação aos integrantes do órgão. A ideia é que o modelo de negócio seja bem diferente daquele adotado por outros times brasileiros.
A SAF do Galo, conforme dados apurados pelo GE, está avaliada em R$ 2,1 bilhões. Uma "holding" será criada para comprar 75% das ações com aporte de R$ 915 milhões à vista. Ela assumirá, também, a totalidade da dívida da associação, que é de R$ 1,8 bilhão - incluindo aí valores relativos à Arena MRV. Os outros 25% seguirão com o clube-associação.
"Será uma SAF com a alma do Atlético (...) A maior transação já feita no Brasil."
- Rubens Menin
A Galo Holding, em sendo aprovada, terá a participação dos já conhecidos 4 R's (Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador), de mais três pessoas físicas e um oitavo investidor em nível de pessoa jurídica. "Tem grandes investidores e de menor porte. Os grandes que estão dando a potência do negócio são sete. Uns atleticanos de última hora nos procuraram. Em princípio vamos abrir uma cota de mais R$ 50 milhões", acrescentou Menin.
O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, se mostrou empolgado e otimista. "Apresentamos ao Conselho uma proposta para criarmos uma SAF inusitada, bem diferente de outros clubes brasileiros. Muito interessante esse modelo, e o Conselho recebeu muito bem. Nós estamos muito felizes, porque acreditamos que vamos resolver as dívidas do Atlético de forma inteligente", disse.