Gabigol é vaiado, beija escudo após gol e ganha carinho da torcida do Flamengo: 'Tá perdoado'

Do ódio ao amor em poucos minutos. Este foi o enredo do reencontro de Gabigol com a torcida do Flamengo no Maracanã. Acionado nos minutos finais do Clássico dos Milhões neste domingo (2), o agora camisa 99 adentrou o gramado sob vaias da Nação, mas transformou o cenário desfavorável em positivo ao balançar as redes, cena que a torcida rubro-negra se habituou a ver nos últimos anos.

Autor do sexto e derradeiro tento rubro-negro no clássico – sacramentando a maior goleada do Flamengo na história do duelo contra o Vasco da Gama –, Gabigol celebrou fazendo o "muque", sua comemoração tradicional. Em seguida, dedicou o gol à torcida e beijou escudo do clube, gesto que acabou rendendo aplausos e gritos carinhosos ao atacante.

Nas redes sociais, torcedores rubro-negros colocaram a expressão "Tá perdoado" entre os assuntos mais comentados, com muitos apaixonados pelo Flamengo admitindo que a mágoa com o artilheiro já ficou no passado. Confira:

Em entrevista concedida após a partida, Gabigol voltou a reforçar seu amor pelo Flamengo e deu a entender que deseja, sim, seguir no clube da Gávea. O contrato do atacante se encerra em dezembro de 2024 e ainda não há acordo entre as partes por uma renovação.

"Todo mundo sabe do meu amor pelo Flamengo, todo mundo sabe o quanto eu amo jogar aqui, o quanto eu amo jogar para essa torcida. Eu jogo no Flamengo, eu me identifico com o Flamengo. A questão para mim é essa. Eu amo jogar no Flamengo, eu amo morar no Rio de Janeiro, e eu espero ficar aqui por muito tempo."

- Gabigol, em entrevista

Perguntado sobre o que precisa fazer para recuperar o status de unanimidade junto à Nação e a titularidade na equipe, Gabigol reiterou que está focado em ajudar o clube, da maneira que for preciso: "O que eu tenho que fazer é focar nos meus treinamentos, dar o meu máximo, como eu sempre fiz. E quando eu entrar cinco, dez, 15 minutos, um jogo inteiro, eu vou dar o meu máximo. É claro que a maioria das vezes, graças a Deus, a gente foi muito feliz aqui. Mas às vezes acontecem coisas ruins. É o que eu falei: depende do ponto de vista. Eu estou aqui para poder voltar, poder ajudar. Quando precisar, eu vou estar pronto", concluiu.

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