Galo precisa, sim, tratar Renato Portaluppi como prioridade absoluta na hora de buscar novo treinador
Por Fabio Utz
Se a passagem de Jorge Sampaoli está chegando ao final, o Atlético-MG tem a missão de, rapidamente, encontrar no mercado um técnico à altura do elenco que será montado para a temporada de 2021. E, se não é possível ir à Europa e trazer nomes como Marcelo Bielsa ou Jorge Jesus ou à Argentina para contratar Marcelo Gallardo, dentro do Brasil só existe um nome que dificilmente geraria contestação: Renato Portaluppi.
Em alta desde 2016, quando chegou ao Grêmio para mudar o Tricolor de patamar e recolocá-lo em seu devido lugar, ele mostrou ser capaz de controlar egos, fechar o vestiário e, ao mesmo tempo, explorar o que de melhor cada jogador possui. Renato evoluiu, e muito, como profissional de beirada de campo. Se antes parecia alguém pouco interessado, entrou de cabeça no desafio de trabalhar em Porto Alegre pela terceira vez sem medo de, novamente, sair sem um título sequer.
Sim, se o clube chegou ao topo novamente, ele atingiu, com méritos indiscutíveis, o ápice de sua carreira. Não é o fato de ser ídolo máximo no clube gaúcho que o faz ocupar o cargo há quatro anos e meio. Se o trabalho fosse ruim, nada o seguraria por muito tempo. É bem verdade que o momento parece ser de fim de ciclo, mas a imagem que Renato deixa é de um técnico que não se contenta com pouco. Se por vezes se perde em suas manifestações, compensa com reviravoltas inesperadas e um futebol que, sim, foi o melhor do Brasil durante um bom período.
Se o Atlético-MG quer um nome de ponta, que trate Renato como plano A, B e C. Isso, claro, se ele realmente optar por, enfim, trocar de ares.
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