Galo x São Paulo: faz sentido ceder Tchê Tchê a um rival que disputará a Libertadores?
Por Fabio Utz
Quantas vezes já não vimos um clube ficar "melindrado" com o fato de ceder um jogador para um rival direto em uma competição importante? Pois esse medo deve acabar. Se não há a convicção em cima de um nome, ou se é preciso de alguma forma dar um fôlego ao elenco, essa situação tem que ser tratada com absoluta naturalidade.
Nesse momento, o São Paulo se encontra propenso a repassar o volante Tchê Tchê para o Atlético-MG. Os dois times disputarão a fase de grupos da Libertadores e até mesmo podem se cruzar caso avancem aos mata-matas. E daí? Se o Tricolor não trata o meio-campista como insubstituível, se seu salário (cerca de R$ 450 mil) é um problema para quem precisa enxugar a folha e se o profissional quer mudar de ares, que se faça a negociação.
Não é isso que vai diminuir o poder de fogo do clube do Morumbi ou aumentar o favoritismo da equipe de Belo Horizonte. Nessas horas, é necessário falar, apenas, em convicção. O São Paulo, ao aceitar negociar nesse momento da temporada, não enxerga Tchê Tchê como alguém que possa fazer a diferença - e vamos combinar, é isso mesmo. Então, que se toque em frente as tratativas. Só tenho severas dúvidas se o Galo realmente não tem no seu grupo alguém melhor. Mas isso é assunto para outro comentário.
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