Festa, gol de ídolo e assistência de Depay: um resumo da classificação do Corinthians na Sul-Americana

Depois do resultado da semana passada, o óbvio aconteceu. O Corinthians está na semifinal da Copa Sul-Americana, e agora espera pelo classificado do confronto entre Athletico-PR e Racing, o último obstáculo antes da decisão de Assunção. Nesta terça-feira (24), em uma Neo Química Arena lotada e em êxtase, o Timão voltou a ganhar do Fortaleza. E com total autoridade: 3 a 0.

Pelo contexto do embate, no qual a equipe paulista podia até perder por um gol de diferença, era natural que os comandados de Ramón Díaz não se expusessem. Se pudessem assinar pela igualdade no placar e não sofrer fisicamente de olho no Brasileirão, era claro que fariam. Não à toa o técnico, mais uma vez, deixou Rodrigo Garro como opção no banco de reservas, onde também estava Memphis Depay.

Já pelo lado do Leão do Pici, talvez até imaginando que uma reversão de expectativa era praticamente inviável, Juan Pablo Vojvoda mudou quase que toda a escalação na comparação com o jogo de ida. A idea estava clara: surpreender pela velocidade. Só que o Corinthians conseguiu apresentar as mesmas virtudes de sete dias antes. Marcou muito e impediu que o adversário fosse feliz. Para se ter uma ideia da vontade alvinegra em acabar com qualquer ímpeto rival, até pressão na saída de bola fez. E foi assim que construiu a grande chance de gol no primeiro tempo, com Coronado parando em milagre do goleiro João Ricardo após erro de Cardona. E o Fortaleza? Bem, só ameaçou com uma chegada de Zé Welison, que não levou tanto perigo assim para Hugo Souza.

Veio a etapa final, e os nordestinos lançaram armas. Com três substituições de cara, foram para cima e perderam oportunidade incrível como Renato Kayzer. O suficiente para encher de fome os donos da casa, que não desperdiçaram o momento para matar o duelo antes dos 15 minutos. Primeiro, o ídolo Romero recebeu grande passe de Yuri Alberto, fintou Felipe Jonatan e balançou a rede pela 38ª vez no estádio - é o maior artilheiro da arena. Em seguida, foi a vez de Coronado, em rebote de João Ricardo, comemorar.

Vamos combinar: não havia cenário melhor para Garro e Depay irem a campo. Claro, eles foram, e a festa ficou ainda mais completa quando o holandês deu assistência para Pedro Henrique, sem ninguém à frente, completar o placar. Foi, simplesmente, demais!

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