Grêmio altera parte importante da política de base; crise financeira e até caso Tetê influenciam em decisão
Por Fabio Utz
Nos últimos anos, o Grêmio não teve nenhuma pressa em lançar garotos em seu time principal. O volante Arthur, por exemplo, tinha 20 anos quando surgir um em meio à campanha do tricampeonato da Libertadores da América. Já o atacante Everton se tornou titular com 21 para 22 anos. Agora, essa política deve a mudar, com o Tricolor encurtando o caminho entre a base e o profissional.
Conforme matéria do Uol Esporte, essa política tem relação direta com dois fatores. O primeiro, claro, é a crise financeira causada pela pandemia do coronavírus. Se antes a direção valorizava, inicialmente, o retorno técnico para depois obter ganhos financeiros, a falta de recursos praticamente obriga o clube a abrir mão de talentos. Ou seja, é preciso já ter uma reposição dentro do elenco, uma vez que contratações não serão feitas até o final da temporada.
Além disso, o que aconteceu recentemente com Tetê também serve de parâmetros para a nova diretriz. No ano passado, o jogador que recém completou 20 anos e já é destaque do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, foi negociado por 10 milhões de euros sem ter feito uma partida sequer pela equipe. Não se deseja, claro, que isso se repita, até pelo fato de cada vez mais a Europa estar buscando nomes com menos idade - e, claro, pagando mais em função de haver um período de lapidação maior. O técnico Renato Portaluppi, ainda antes da quarentena, já planejava subir atletas como o volante Diego Rosa (17 anos), o meia-atacante Rildo (20) o atacantes Elias (18). O lateral Vanderson e o atacante Fabrício, ambos de 19 anos, tendem a também ser aproveitados muito em breve.
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