Grêmio dá aval, e Suárez vai para Barcelona avaliar joelho - só não se sabe quando

  • Presidente Guerra garante que jogador está feliz em Porto Alegre
  • Assunto 'aposentadoria' foi tratado em entrevista coletiva nesta quinta-feira
Centroavante não tem proposta para ir ao Inter Miami, garante presidente gremista
Centroavante não tem proposta para ir ao Inter Miami, garante presidente gremista / SILVIO AVILA/GettyImages
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Luis Suárez pediu, e o Grêmio aceitou. Por conta das dores no joelho direito, o atacante irá até Barcelona fazer uma consulta com seu médico de confiança, Ramon Cugat. No entanto, ainda não se sabe quando.

Nesta quinta-feira, o presidente tricolor, Alberto Guerra, se manifestou oficialmente pela primeira vez a respeito do assunto. Não quis confirmar se houve ou não uma cogitação de aposentadoria antecipada nem tocou no tema 'rompimento de contrato'. Apenas disse que as partes conversam para definir quando o atleta terá autorizado o deslocamento para a Europa.

"O Grêmio concorda, é uma relação médico-paciente que a gente respeita e acha que ele deve procurar o seu médico. Estamos vendo o melhor momento para fazer isso, para que atenda também aos interesses do Grêmio, principalmente na Copa do Brasil. Quando conseguir encaixar esse momento, a gente comunica. "

Alberto Guerra, presidente do Grêmio

Segundo Guerra, Suárez teria subestimado o Campeonato Brasileiro e o quanto isso interfereria na sua performance. No entanto, fez questão de destacar que o uruguaio segue treinando e atuando. Ou seja, não se falou também sobre eventual transferência para o Inter Miami.

"O Campeonato Brasileiro é forte, pesado, com uma logística pesada. Ele apanha muito e tem que fazer um esforço tremendo para idade dele. Mas é um jogador como os outros, com contrato a cumprir. Está bem, está feliz. Tem contrato em vigor e não chegou nada por ele."

Alberto Guerra, presidente do Grêmio

Sobre a mudança no comando do departamento de futebol - Paulo Caleffi foi desligado da vice-presidência, com o diretor Antônio Brum assumindo a pasta -, Guerra foi categórico. "Quando desalinhamentos e divergências começam a ocorrer seguidamente, tem que prevalecer a hierarquia. Ele não gostou, mas acho que não foi uma surpresa. A liturgia do cargo exige que eu tome algumas decisões", completou.